O impacto da pandemia de covid-19 levou os hotéis do Rio de Janeiro a registrar uma taxa média de ocupação de 57% entre os dias 31 de dezembro e 2 de janeiro, segundo estimativa divulgada hoje (31) pelo Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro. No ano passado, a ocupação média dos hotéis entre 28 de dezembro e 1 de janeiro foi de 93%.
Palcos da festa de réveillon que foi suspensa neste ano para evitar aglomerações, os bairros de Copacabana e Leme foram os mais afetados pela queda na ocupação. Com média de 95% no ano passado, os hotéis da região registraram média de 46% para virada de 2020 para 2021. O percentual é bem menor que a previsão divulgada no início do mês com base nas reservas, que apontava uma ocupação de 63% nos dois bairros antes do anúncio oficial do cancelamento da queima de fogos.
Flamengo e Botafogo também viram a ocupação média de quartos cair para menos de 50% neste fim de ano, com uma taxa de 48%. Na virada de 2019 para 2020, a ocupação desses hotéis era de 94%.
No centro do Rio, o réveillon deste ano tem 61% dos quartos ocupados, contra 90% no ano passado. O resultado verificado hoje também ficou abaixo da expectativa divulgada em dezembro, quando era esperada uma ocupação de 67%.
Nas demais regiões pesquisadas, a ocupação verificada hoje ficou acima da que era prevista no início do mês com base nas reservas. A melhor taxa de ocupação foi na região da Barra da Tijuca e São Conrado, onde 69% dos quartos estavam ocupados para a virada do ano. No ano passado, esses eram os bairros com menor taxa de ocupação, com 90%, e a previsão do início do mês apontava que a Barra da Tijuca tinha 52% dos quartos reservados.
No caso dos bairros de Ipanema e Leblon, a queda do réveillon passado para o deste ano foi de 94% para 59%, o que também fez com que o resultado calculado hoje fosse melhor do que o previsto em 9 de dezembro, quando havia expectativa de 51% de ocupação