A liberação de agrotóxicos e a manutenção de isenções para insumos agrícolas são pautas permanentes no Congresso Nacional. Com a pandemia, o aumento da impopularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e as ameaças de impeachment, essa agenda tinha esfriado, mas com a vitória do centrão no Senado Federal e na Câmara dos Deputados ela volta com toda a força.
De autoria do ex-senador Blairo Maggi, barão da soja e um dos maiores desmatadores da Amazônia, o projeto de lei 6299/2002 propõe, entre outras medidas, impedir a continuação do trabalho dos órgãos de fiscalização e excluir os Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente da análise e do registro dos agrotóxicos do país. Com a nova conformação do Congresso, a bancada ruralista ganha terreno para garantir a aprovação da proposta.
:: Coquetel de veneno”: organizações denunciam risco crescente do uso de agrotóxicos ::
O BdF Explica como a bancada ruralista se articula pela aprovação do chamado PL do Veneno, uma proposta que afrouxa ainda mais a liberação de substâncias tóxicas, legaliza a farra do veneno e pode ampliar brutalmente os casos de contaminação do meio ambiente e de envenenamento da população. Confira!
Edição: Rodrigo Durão Coelho