Batendo papo ontem com um dos maiores intelectuais do Brasil, o filósofo espiritualista e escritor Jorge Bessa, autor de Marxismo: O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos (Thesaurus Editora/Tagore Editora, Brasília, 2020, 444 páginas), ele me disse, convicto, que Lula não será candidato a presidente da República em 2022. Por que?
Conforme Intelectoides, que traça o mais completo perfil psicológico já publicado de Lula, o ídolo dos esquerdopatas brasileiros é fruto de um plano cartesiano que vem desde Golbery do Couto e Silva até Fidel Castro, passando por Fernando Henrique Cardoso. Lula, mesmo, é nada. Trata-se de uma das pessoas mais sem expressão que já se destacou no cenário político, mas foi peça fundamental de um plano diabólico para se criar uma União Soviética, uma grande Cuba tropical. Aliás, esse plano está em andamento, mas seriamente bombardeado.
O inacreditável Mensalão, o espantoso assalto à Petrobras e ao Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o aparelhamento de grande parte do estado brasileiro e da máquina pública, o impeachment de Dilma Rousseff, o flagrante que deram em Lula e em Dilma quando deixaram o Palácio da Alvorada levando até panelas e a prisão de Lula por corrupção deixaram claro, para quem tem pelo menos um olho, que Lula é apenas um bandido pequeno, flagrado com a bocarra grudada na teta da burra.
O tiro de misericórdia chama-se Jair Bolsonaro, que tentaram matar quando ele era ainda candidato. Bolsonaro levou uma peixeirada que quase vara seu corpo na altura dos intestinos, perdeu metade do seu sangue até chegar à mesa cirúrgica, mas aguentou firme, sobreviveu, ganhou as eleições ainda fraco das pernas e tomou posse com uma promessa fundamental: jogar um mar de cal nos esquerdopatas e intelectoides brasileiros. Está cumprindo sua promessa.
Não ficou só na facada. Como isso falhou, querem, a qualquer custo, desmoralizar Bolsonaro, apeá-lo e prendê-lo. O Supremo Tribunal Federal (STF) já o desautorizou várias vezes e agora uma absurda Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado Federal está tentando cavar seu impeachment. Só que é uma CPI tão absurda que já caiu no deboche popular.
Mas nunca se viu, desde Juscelino Kubitscheck, um presidente tão democrático, republicano e competente. Assim, vem recebendo apoio de milhões de patriotas que de vez em quando vão às ruas avisar que não mexam com Bolsonaro. E depois, o próprio Bolsonaro, que tem apoio também das Forças Armadas, já disse: – Só Deus me tira do Palácio do Planalto. – Bolsonaro se refere ao seu mandato eleitoral. Tentam também eleições com voto sem auditagem. Mas isso vai cair de podre.
Assim, os esquerdopatas só têm um ídolo para lançar candidato a presidente do Brasil em 2022: Lula. Só que Lula já foi apanhado, de modo que por mais mitômano, megalômano, mentiroso e mafioso que seja, não há mais como enganar a maioria do eleitorado. Lula sabe que contará, em eleições sem urnas fraudadas, apenas com seus quadrilheiros, idiotas e interesseiros. Só que a reserva de pão com mortadela está acabando. E ele é vaidoso demais para aguentar isso. Desistirá. Porá o rabo entre as pernas.
O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos é o mais importante ensaio sobre o comunismo mundial, especialmente da Ibero-América, com foco no Brasil e em Lula. Como disse, o livro apresenta um mergulho na alma de Lula, um mago-negro que por diversas circunstâncias foi o escolhido por forças políticas internacionais para instalar na América do Sul uma espécie de União Soviética tropical, onde pudessem fazer impunemente a mesma experiência soviética, chinesa, norte-coreana e cubana: escravizar o povo, destruir a família, estuprar mulheres e crianças e assassinar desafetos à vontade.
Mas o comunismo começou a desmoronar juntamente com do Muro de Berlim e a dissolução da União Soviética. O sonho que seduziu grande parte dos intelectuais do Ocidente virou pesadelo, o maior dos fracassos políticos da humanidade, matando mais de uma centena de milhões, a maioria pela fome.
Contudo, os arautos do comunismo estão sempre de plantão, prontos para enganar, iludir, prometendo o paraíso na Terra e promovendo o terrorismo intelectual contra seus desafetos, pois só assim, como nuvem de gafanhotos, podem chegar às tetas do estado assaltado.
No Brasil, os comunistas vêm tentando pousar desde o começo do século passado, mas foi a partir do Foro de São Paulo, do Partido dos Trabalhadores (PT) e de Luiz Inácio Lula da Silva que conseguiram dominar o país, mergulhando-o durante uma década e meia em uma bacanal de corrupção, com o furto de trilhões de reais da burra.
“Essa guerra eu já conheço. Como já expliquei em outras obras, fui um combatente na Guerra Fria, uma guerra ideológica em que os dirigentes de diversos países, conhecedores dos resultados de se provar dos frutos da Árvore da Ciência do Bem e do Mal, preferiram evitar essa nova queda do homem e se juntaram a combater esse mal, a doutrina marxista-leninista que emanava da então poderosa União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, que se autointitulava A Pátria Mãe do Comunismo e que se arvorou em ser a condutora de revoluções comunistas por todo o mundo” – diz Bessa.
“Não se sabe ao certo se o colapso do regime soviético se deu pela eficácia dos serviços de inteligência do Ocidente, pela debacle econômica ou pelo processo de autofagia interna que consumia a liderança daquele país. Aliás, justiça seja feita: os comunistas não devoram criancinhas; eles se devoram uns aos outros. O certo é que, ao final de 46 anos de Guerra Fria, os países capitalistas saíram vencedores, e parecia que o comunismo havia sido mortalmente ferido e perdido essa guerra.”
Bessa disseca o comunismo desde a sua origem, na Revolução Francesa, passando pela Revolução Comunista na Rússia e atravessando o período da Guerra Fria, até chegar ao Foro de São Paulo, “organização que pretende realizar na América Latina aquilo que fracassou no Leste Europeu: o comunismo transvestido em socialismo do século XXI, socialismo bolivarianista, socialismo moreno, neocomunismo ou simplesmente socialismo petista.
“A exemplo da fênix grega, que ressurgia das próprias cinzas, ou da conhecida besta do apocalipse, que teve sua cabeça decepada e logo restaurada, o comunismo – que muito de seus defensores envergonhadamente preferem chamar simplesmente de socialismo, para se confundirem com os setores do socialismo não comunista revolucionário conhecido como Socialismo Fabiano – não morreu, como muitos pensam.
“Fincou suas garras em vários países, principalmente na América do Sul, onde seus adeptos modificam conceitos e ocultam intenções pouco democráticas para enganar os desavisados, utilizando-se, para isso, das armas que conhecem muito bem: a mentira, a hipocrisia, a subversão cultural, a distorção da realidade, tudo isso ampliado pelo poder hipnótico do marketing político, o ilusionismo que, sabiamente utilizado pelo magos da mentira, transformam mitômanos contumazes em gênios políticos, intoxicando o pensamento da nação e conquistando multidões de fanáticos.
“Muitos intelectuais, ou pseudointelectuais, a quem denomino de intelectoides, em seus sonhos e devaneios, alguns até movidos por bons e sinceros desejos de melhoria para a sociedade, estão sempre dispostos a seguir líderes espertalhões, egoístas e sedentos de poder, que prometem que finalmente vão executar suas velhas, surradas e já derrotadas utopias, pois a coisa mais fácil é manipular gente sonhadora, mas sem os pés fincados na realidade, e a quem o líder comunista Vladimir Lenin chamava de Idiotas Úteis.
“A grande massa da sociedade não sabe como é fácil empregar a hipnose coletiva, que hoje é realizada através da televisão e das redes sociais, e por meio dela conseguir dominá-la. Hitler fez isso com facilidade na Alemanha e levou seu país e seus compatriotas à destruição. Não sabe, também, como é fácil corromper a consciência e a alma dos políticos: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu ministro José Dirceu fizeram isso com grande maestria.
“Os esquerdistas de hoje têm vergonha de assumir que defendem o regime que mais matou na história da humanidade e o fazem ou por conveniência política, por falta de caráter, ou por serem avessos aos estudos, a exemplo de Lula, que reiteradamente declara ser avesso a qualquer estudo.
“Em um arroubo de franqueza, em 1981, um ano depois de ter criado o PT e quando participava de uma entrevista no programa Canal Livre, da TV Bandeirantes, respondendo a uma provocação do teatrólogo Flávio Rangel, que lhe perguntou: – Você não está estudando nada? Você sente necessidade de estudar? Lula respondeu: – Primeiro, eu acho que eu sou muito preguiçoso. Até pra (sic) ler eu sou preguiçoso. Eu não gosto de ler, eu tenho preguiça de ler. Pelo hábito, isso é questão de hábito. Tem companheiro que passa um dia lendo um livro. Eu não consigo.”
Alicerçada na experiência do autor na área da informação e contrainformação e em incansável pesquisa bibliográfica, Marxismo: O Ópio dos Intelectoides Latino-Americanos nasce clássico, um livro a ser indicado a todos os estudantes e professores de História, Política, Economia e Jornalismo.
Jorge Bessa, 66 anos, belenense, psicanalista, acupunturista formado em Medicina Tradicional Chinesa pela Escola Nacional de Acupuntura, graduado em Economia pela Universidade Federal do Pará, especialista em assuntos relacionados à atividade de inteligência e de planejamento estratégico, conferencista na Academia Militar das Agulhas Negras, chefiou os Departamentos de Contra-Espionagem e de Contra-Terrorismo da antiga Secretaria de Inteligência da Presidência da República, atual Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Pesquisador de assuntos metafísicos e espiritualistas, tentando estabelecer pontes entre ciência e espiritualidade, Bessa é autor de 18 livros, alguns relacionados à atividade de inteligência de estado e outros ligados às áreas de saúde mental.