O projeto Teatro das Oprimidas, atuante direto na linha da Educação e Direitos Humanos, lança 19 de junho uma ocupação artística-virtual gratuita com o patrocínio da Petrobras através da Lei de Incentivo à Cultura do RJ. A abertura da programação será às 10h45 com o “Café Feminista”, cuja mediação é feita por Maiara Carvalho, coordenadora do projeto. Em tom de bate-papo, a conversa envolve as mulheres participantes do projeto que abordarão temas centrais como feminismo, negritude, favela e arte.
Com direção artística de Barbara Santos, produção de Cria das Oprimidas e texto e interpretação de Alessandro Conceição, Gabriel Horsth, Jucieni Oliveira e Marcelo Vitor, a partir das 14h será apresentada “Vozes da favela”, quatro performances artísticas inéditas onde os participantes falam de suas vivências dentro das comunidades em que vivem.
Para celebrar a atuação popular dos 10 grupos teatrais ligados ao Centro de Teatro do Oprimido será lançado às 19h o teaser que traz uma homenagem aos grupos e às mulheres que criaram o TO. Toda programação estará disponível nas redes sociais da instituição.
“O Teatro das Oprimidas é resultado da necessidade de desenvolver produções teatrais nas quais as mulheres não sejam culpabilizadas pelas violências machistas que enfrentam, e de ampliar a participação de artistas-ativistas como facilitadoras desses processos de produção e do diálogo com o público nas sessões de Teatro Fórum” reitera Bárbara Santos, criadora da metodologia.
O lançamento das atividades do projeto marca a nova parceria do CTO com o patrocínio da Petrobras através da Lei de Incentivo da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, que será desenvolvido no período de maio de 2021 a abril de 2023. As ações serão distribuídas em municípios da Região Metropolitana como Duque de Caxias, nas comunidades e bairros no entorno da REDUC (Refinaria Duque de Caxias); São Gonçalo e Itaboraí, cidades situadas na área da COMPERJ (Complexo Petroquímico do RJ) e que também fazem parte da APA(Área de Proteção Ambiental de Guapimirim); Niterói; Nova Iguaçu; 6º Maricá; e também no interior do estado, na cidade de Macaé (Região da Bacia de Campos); além do município onde localiza-se a sede do CTO, o Rio de Janeiro.
Desde 16 de março de 2020, o CTO conta com um novo colegiado gestor composto por duas mulheres negras e uma “bicha preta favelada da Maré”. Eloana Gentil, Maiara Carvalho e Gabriel Horsth passam a gestar esta instituição que foi fundada em 1986 e que agorabconta com a força, empoderamento, conhecimento e potência dessas três pessoas oriundas de favelas e que começaram nos grupos do CTO, através de projetos apoiados pela Petrobrás.
Tendo por objetivo a transformação do mundo, o CTO segue essa máxima começando o movimento a partir de dentro para, assim, contribuir com a transformação da sociedade. Isso demostra como os pressupostos pautados pela instituição – que são o debate antirracista, anti-machista e anti-homofobia – não ficam apenas no discurso, mas se estendem à prática cotidiana.
SERVIÇO:
Lançamento Ocupação Artística-virtual Teatro das Oprimidas – Patrocinado pela Petrobras através da Lei de Incentivo da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.
Quando: 19 de junho
Horário: A partir de 10h45
Onde: Redes Sociais do CTO
Facebook: www.facebook.com/centrodeteatrodooprimido
Youtube: www.youtube.com/ctorio
Instagram: www.instagram.com/centrodeteatrodooprimido
Grátis
TEATRO DAS OPRIMIDAS:
O projeto Teatro das Oprimidas tem como objetivo geral fortalecer os Grupos Teatrais Populares de TO (Teatro do Oprimido e Teatro das Oprimidas), ampliando seus raios de atuação, realizando oficinas de TO para estimular multiplicadoras/res e cenas que mobilizem alternativas transformadoras para a juventude, em espaços populares e institucionais com a metodologia da Estética, do Teatro do Oprimido e do Teatro das Oprimidas. As ações serão distribuídas em municípios da Região Metropolitana, como Duque de Caxias, em comunidades e bairros no entorno da REDUC (Refinaria Duque de Caxias); São Gonçalo e Itaboraí, cidades situadas na área da COMPERJ (Complexo Petroquímico do RJ) e que também fazem parte da APA (Área de Proteção Ambiental de Guapimirim); Niterói; Nova Iguaçu; 6º Maricá; e também no interior do estado, na cidade de Macaé (Região da Bacia de Campos); além do município onde localiza-se a sede do CTO, o Rio de Janeiro.
CENTRO DE TEATRO DO OPRIMIDO
Centro de pesquisa e difusão que desenvolve a metodologia do Teatro do Oprimido em Laboratórios e Seminários de Dramaturgia, ambos de caráter permanente, para revisão, experimentação, análise e sistematização de exercícios, jogos e técnicas teatrais. O CTO foi dirigido por Augusto Boal ao longo de seus últimos 23 anos de vida e, hoje, sua equipe dá prosseguimento ao trabalho. A filosofia e as ações da instituição visam à democratização dos meios de produção cultural, como forma de expansão intelectual de seus participantes, além da propagação do Teatro do Oprimido e do Teatro das Oprimidas como meio da ativação e do democrático fortalecimento da cidadania. O CTO implementa projetos que estimulam a participação ativa e protagônica das camadas oprimidas da sociedade, e visam a transformação da realidade a partir do diálogo e de meios estéticos.