No sol de Petrolina e na chuva fina que caía em Recife (PE) pela manhã, os pernambucanos foram às ruas do litoral e do sertão neste sábado, 19 de junho. Como pautas eram comuns: comida no prato, vacina no braço e o impeachment do presidente Bolsonaro.
As mobilizações são organizadas nacionalmente pela Campanha Fora Bolsonaro, que agrega, entre outras, as associações aglutinadas nas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo
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Na capital pernambucana, o ato se concentra na Praça do Derby e percorreu toda a Avenida Conde da Boa Vista.
Diferentemente do ato do último dia 29 de maio não houve repressão por parte da Polícia Militar e a organização da mobilização estimou a presença em 10 mil pessoas.
Chamava atenção o uso de máscaras e álcool em gel pelos manifestantes. E os pedidos insistentes da organização por distanciamento social entre os participantes.
Em Petrolina, o ato percorreu as principais ruas do centro da cidade em fileiras. Ainda na concentração houve pintura de camisas com palavras de ordem e muita conversa com frequentadores do local.
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Além das principais pautas da mobilização, em Petrolina também existe necessária pelo não retorno presencial às escolas antes da vacinação em massa e contra a paralisação da reforma agrária.
Cristina Costa, coordenadora regional do Sindicato do Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe pública) em Petrolina aponta a desvalorização da educação pelo governo Bolsonaro como um dos motivos para educadores e estudantes estarem nas ruas.
“O governo federal reprimiu a organização dos trabalhadores em educação em todo o país. Neste momento em uma pandemia que vamos chegar em 500 mil mortes é impossível voltarem as aulas presenciais, por isso estamos nas ruas para denunciar ”.
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Ivan Moraes, vereador do Recife pelo PSOL, faz uma avaliação positiva da mobilização neste sábado, especialmente em comparação aos atos do mês passado.
“Havia muita expectativa pelo dia de hoje, tanto por conta da violência policial do último 29 de maio, quanto pela chuva que cai desde ontem. Mas hoje deu tudo certo, o governo de Pernambuco se preocupou com a segurança dos manifestantes em Pernambuco indicando agentes de mediação para que qualquer possível conflito fosse solucionado. Mas ninguém precisou agir. Foi muito importante a organização do movimento que foi maior que o do dia 29 de maio ”, concluiu.
Fonte: BdF Pernambuco
Edição: Monyse Ravena