Saúde recomenda Pfizer a gestantes que tomaram 1ª dose da AstraZeneca

Diário Carioca

O Ministério da Saúde anunciou hoje (26) uma nova recomendação para uma vacinação de gestantes e puérperas contra a covid – 19 Aquelas que recebeu a primeira dose da AstraZeneca ao tomar a segunda dose de outro tipo de imunizante para completar o ciclo vacinal. A preferência é que essa nova aplicação seja da vacina da Pfizer / BioNTech.

A recomendação, até agora, era que mulheres nesse grupo esperassem o fim do puerpério para tomar uma segunda dose. Essa orientação foi dada após a morte de uma gestante no Rio de Janeiro, cujo falecimento teria relação com o fato de ter sido tomada à primeira dose da vacina AstraZeneca.

“O Ministério da Saúde recomendou uma interrupção. E, como sabemos, com o aumento da morbidade neste grupo, retomamos a vacinação e, hoje, apresentamos uma modificação ”, explicou uma secretária Extraordinária de Enfrentamento à Covid – 19, Rosana Leite .

Ela destacou, contudo, que essa situação é excepcional. Nos casos demais, uma aplicação de doses diferentes em uma pessoa (chamada tecnicamente de intercambialidade) deve ser tratada como erro.

“Não é permitida a intercambialidade nos casos normais. Ainda é considerado erro de vacinação. E, quando isso ocorre, deve ser tratado como erro vacinal e registrado no e-SUS ”, Disse a secretária.

Para as grávidas e puérperas que ainda não se vacinaram, segue a orientação para que tenham uma aplicação de doses sem o vetor viral, como CoronaVac ou Pfizer.

Terceira dose

Na entrevista coletiva onde foi apresentada a nova orientação, a secretária responsável pelo enfrentamento à covid – 19 afirmou que a pasta não recomenda a aplicação de uma terceira dose, mas que o assunto está sendo discutido.

“Essas tratativas são motivos de estudos e análises nas Câmaras técnicas. Estamos planejando a vacinação do próximo ano. Isso será motivo de um fórum para que possamos debater quais serão os esquemas para o próximo ano ”, informou.

Perguntada sobre o crescimento de casos da variante delta do coronavírus, Rosane Leite classificou esta como “A maior importância do ministério no momento”. Ela lembrou que o Programa Nacional de Imunizações reforçou a vacinação em faixas e linhas de fronteira, como forma de tentar evitar que novos casos entrem por países vizinhos.

A secretária reforçou que a vacinação com a primeira dose é uma estratégia fundamental para combater a disseminação do vírus e para evitar que as pessoas tenham ocorrido quadros evoluindo para situações graves ou para mortes.

Rosana Leite disse que a previsão da massa para agosto é receber 63 milhões de doses. Diante da chegada de mais remessas, o ministério também avalia a possibilidade de redução do intervalo entre a primeira e segunda dose.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca