Brasil ultrapassa de 556 mil mortes por covid-19 com 910 óbitos nas últimas 24 horas

Diário Carioca

O Brasil registrou 910 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, entre quinta-feira (29) e sexta-feira (30), totalizando 556.370 vítimas fatais da doença no Brasil desde o início da pandemia. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)

Em relação ao número de novos casos, foram 37.582 confirmados no mesmo período, somando 19.917.855 de infectados desde março de 2020. A média móvel, calculada com base nos últimos sete dias, é de 989 óbitos e 35.332 casos.

São Paulo lidera o ranking de casos, com 4.057.868, seguido por Minas Gerais (1.966.524), Paraná (1.379.001) e Rio Grande do Sul (1.367.908). Quanto ao número de óbitos, o ranking é o mesmo, com 138.996, 50.461, 35.233 e 33.334, respectivamente. 

Já em relação ao quadro de vacinação no país, apenas cerca de 20% da população completou o esquema vacinal, ou seja, já tomou as duas doses necessárias contra a covid-19, ou uma dose, no caso da vacina Janssen. 

Isso significa que 41.012.243 pessoas completaram o esquema, exatamente 19,37% da população, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa desta sexta-feira (30). A primeira dose foi aplicada em 100.082.100 pessoas, o que representa 47,26% da população.

Variante delta

O que mais preocupa no cenário brasileiro é a disseminação da variante delta, identificada primeiramente na Índia. No Brasil, já foram registrados pelo menos 247 casos e quatro mortes pela variante delta, segundo dados do Ministério da Saúde de quinta-feira (29). Como o país, no entanto, testa pouco, há uma subnotificação dos casos atingidos pela nova cepa. 

Hoje, a variante dominante no país é a gamma, também conhecida como P1. Porém, estudos mostram que a delta é até 70% mais transmissível do que as anteriores, motivo de preocupação entre os especialistas. 

No Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já alertou que a cepa deve se tornar dominante nas próximas semanas. Um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos mostrou que a transmissão da nova variante pode se dar de maneira mais perigosa do que a catapora. 

Com o ritmo da vacinação aquém do desejado, há a possibilidade de surgir variantes resistentes às vacinas aplicadas, uma vez que o vírus contínua circulando entre a população e, assim, tem maior capacidade de gerar mutações. 

A vacina da AstraZeneca, por exemplo, tem uma eficácia geral de 60% contra a nova variante, após 15 dias da aplicação da segunda dose. O imunizante da Pfizer, 88% nas mesmas condições. Já os fabricantes da CoronaVac e da Janssen ainda não têm informações suficientes para gerar dados que comprovem a eficácia contra a variante.

Edição: Douglas Matos


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