Tóquio: Atletas do Rio que estão representando o Brasil nos jogos

Diário Carioca

Até o presente momento, o Brasil já alcançou 19 medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio, tendo destaque em múltiplas modalidades e igualando o recorde histórico conquistado em 2016, no Rio. 

A Olimpíada, que foi previamente adiada pela pandemia do novo coronavírus, segue com restrições e diretrizes de combate ao contágio, mas os atletas que muito se prepararam em meio às dificuldades dão tudo de si para garantir a vitória.

Um merecido destaque vai para os atletas do Rio. Em 2020, com a data oficial do evento postergada junto das qualificatórias, a palavra que melhor define os atletas brasileiros se tornou resiliência. Neste ano, as vitórias compensam muitos esforços.

Tornando-se as primeiras brasileiras a levar o ouro olímpico na vela por duas vezes seguidas, Martine Grael, de Niterói, e sua dupla Kahena Kunze, tiveram um excelente desempenho na classe 49erFX de vela. O ouro marca a 19ª vitória brasileira na vela das Olimpíadas.

O ouro divide lugar com as outras duas medalhas conquistadas pelos brasileiros até então: a de Ítalo Ferreira no surfe e a de Rebeca Andrade na ginástica.

Nascida em Guarulhos-SP, mas competindo pelo Flamengo, Rebeca teve uma participação histórica nas Olimpíadas de Tóquio 2020, garantindo a primeira medalha de ouro do Brasil na ginástica artística feminina.

“A gente, no geral, trabalhou muito duro para fazer boas apresentações, para dar o nosso melhor e para chegar lá e fazer tudo o que a gente podia. Eu dei 110% de mim”, afirmou Rebeca, em entrevista à Rádio Itatiaia.

Ágatha Bednarczuk, do clube Mundo RioSporting, e sua dupla, Duda Lisboa, também tiveram ótimos jogos. A dupla do vôlei de praia não conseguiu bater as alemãs na busca pela classificação às oitavas de final. Ainda assim, as duas voltam para casa com uma performance admirável em seus jogos acirrados.

De maneira semelhante, o carioca Hugo Calderano e seus parceiros Gustavo Tsuboi e Vitor Ishy conseguiram demonstrar grande empenho ao conquistar as quartas do tênis de mesa, com cinco jogos e mais de quatro horas de duelo. O time não conquistou a vitória no jogo mais recente contra a Coreia do Sul, mas se despede de cabeça erguida.

Os jogos seguem com fervor. Os atletas brasileiros treinaram incessantemente e ansiosamente para muitas provas. Treinos técnicos, memorização de estratégias e exercícios de músculos, que vão dos bíceps às costas, somam a rotina intensa de 2020, que adiou os jogos, mas de maneira alguma adiou a preparação.

O Brasil segue coletando medalhas em uma média e presença consideráveis. O que vale agora é continuar torcendo pela vitória dos atletas.

Share This Article
Follow:
Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca