O prédio onde se localiza o apartamento da ex-presidenta Dilma Roussef, em Ipanema, na zona Sul do Rio de Janeiro, não possui câmeras de segurança nos corredores e nem no elevador. Porteiros e vizinhos perceberam que o apartamento foi arrombado e invadido no último sábado (28).
Dilma não deu declarações à imprensa sobre o crime e disse através de sua assessoria que está aguardando o resultado das investigações comandadas pela Polícia Civil do Rio.
A informação sobre a invasão se tornou pública na última terça-feira (31), mesmo dia em que o golpe de Estado que tirou Dilma da presidência foi confirmado pelo Senado Federal há cinco anos, conforme noticiado pelo Brasil de Fato.
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No dia em que foi percebido o crime, Dilma estava em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde mora. Ela não é vista no prédio desde o início da pandemia, no ano passado. Uma assessora da ex-presidente foi a responsável por registrar a ocorrência na 14ª DP, localizada no Leblon, após ter visitado o apartamento, junto com a síndica do edifício, no último domingo (29).
No depoimento da assessora, obtido com exclusividade pelo jornal O Globo, ela conta que “a princípio não conseguiu ver o que foi furtado, mas a lista dos bens será apresentado depois”, e “que nos corredores dos apartamentos e no elevador do prédio não possuem câmeras de vigilância”.
A assessora ainda relatou, segundo o jornal, que foi avisada pelos porteiros do arrombamento na tarde do domingo (29). Em seguida, ela foi até o local e filmou o interior do apartamento. Apesar do prédio ter serviço de portaria, por 24 horas por dia, não se sabe ainda quando exatamente aconteceu a invasão.
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Segundo a Polícia Civil do Rio, a perícia foi realizada na noite de domingo e imagens de câmeras de segurança do edifício foram pedidas para identificar o autor do crime. O caso segue em investigação.
O imóvel de três quartos fica em um prédio antigo, localizado a 200 metros da praia. O apartamento pertencia havia décadas a Dilma Jane Rousseff, mãe da ex-presidente, que morreu em julho de 2019, aos 95 anos, em Belo Horizonte.
Edição: Mariana Pitasse