A região metropolitana l, onde está concentrada a maior parte da população e das unidades de Saúde da rede do Sistema Único de Saúde (SUS), retornou ao risco moderado (bandeira laranja) após cinco edições do levantamento. A análise compara as semanas epidemiológicas 34 (de 22 agosto a 28 de agosto) e 32 (08 agosto a 14 de agosto) de 2021.
“Nós creditamos este resultado positivo a, principalmente, dois fatores. O primeiro é o avanço da vacinação. O estado do Rio de Janeiro tem mais de 80% de toda população com a primeira dose aplicada e 40% com o esquema vacinal completo. O outro ponto a ser considerado é o monitoramento da pandemia através de pesquisas, sequenciamentos e levantamentos, que fazemos rotineiramente. Os indicadores apontam evolução geral”, disse o secretário estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.
As taxas de ocupação de leitos no estado do Rio de Janeiro também tiveram redução. A de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está em 65% e a de enfermaria em 43%.
Das nove regiões do estado, cinco estão em bandeira amarela: metropolitana II, norte, baixada litorânea, centro-sul e médio paraíba. Mais quatro estão na classificação laranja: metropolitana l, serrana, noroeste e Baía da Ilha Grande.
Cada bandeira representa um nível de risco, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade.