Buenos Aires, 4 out (EFE).- A Argentina registrou nesta segunda-feira 981 novos casos de covid-19, elevando o número total de 5.260.719 diagnósticos positivos, enquanto as mortes aumentaram para 115.283, após os 38 óbitos confirmados nas últimas 24 horas.
Os números marcam um ligeiro aumento em relação aos casos positivos relatados ontem, quando foram confirmados 386 diagnósticos, embora nos fins de semana o número seja geralmente menor.
De acordo com o relatório diário do Ministério da Saúde, 5,12 milhões de pessoas já se recuperaram da doença no país.
Até o momento, já foram realizados 23,99 milhões de testes para detectar o vírus na Argentina, dos quais 30.806 ocorreram hoje.
A Argentina experimentou um aumento vertiginoso de casos de covid-19 em abril e maio, com um nível crescente de ocupação de leitos de UTIs, mas a curva ascendente de infecções começou a diminuir em junho, após a aplicação de novas restrições sanitárias.
De acordo com fontes oficiais, o país registra 19 semanas consecutivas de queda nos casos diários, bem como 17 semanas seguidas de diminuição da mortalidade e do número de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) devido à covid-19.
Diante da melhora da situação epidemiológica, o governo de Alberto Fernández vem implementando novas flexibilizações às restrições sanitárias, incluindo o aumento da capacidade em lojas e espetáculos públicos e a abertura gradativa das fronteiras até permitir a entrada de todos os estrangeiros a partir de novembro.
Com cerca de 45 milhões de habitantes, a Argentina continua com a campanha de vacinação contra a covid-19, iniciada no final de dezembro do ano passado.
De acordo com dados oficiais divulgados ontem, até o momento foram aplicadas 52,7 milhões de doses, embora tenham sido distribuídas 57,7 milhões de doses em todo o país.
Um total de 29,8 milhões de pessoas receberam a primeira dose da vacina, enquanto 22,8 milhões de pessoas receberam a dosagem completa.
Segundo comunicado do Ministério da Saúde, uma nova remessa de 1.144.000 doses da vacina Sinopharm chegou hoje. EFE