Moscou, 9 out (EFE).- A Rússia registrou neste sábado mais 968 mortes provocadas pela covid-19, o que representa o novo recorde do país desde o início da pandemia da doença, segundo divulgou o centro de combate ao novo coronavírus montado pelo governo.
O balanço de ontem mantém a tendência de alta na quantidade de vítimas que tem sido verificada nas últimas semanas, com consecutivos dias em que o pico de óbitos é superado.
Ontem, a Rússia já havia totalizado 936 mortes, o que era até hoje o recorde, superando as 929 da última quarta-feira.
Nas últimas 24 horas, de acordo com o centro de combate à covid-19, foram registradas 70 vítimas em Moscou, maior número por regiões, seguido pelas 61 de São Petersburgo.
Desde o início da pandemia, segundo dados oficiais, são 215.453 mortes contabilizadas na Rússia. O número, no entanto, seria três vezes maior, segundo contagens independentes.
Ainda de acordo com o boletim apresentado hoje, foram mais 29.362 casos de infecção pelo novo coronavírus, número próximo ao recorde absoluto no país, que foi de 29.935, em 24 de dezembro do ano passado.
Desde o início da propagação do patógeno, foram contabilizados 7.746.718 positivos.
Nas últimas 24 horas, Moscou se manteve como o epicentro da pandemia, com 6.001 novos casos, 1.407 a mais do que na véspera. O número apresentado no boletim de hoje é o maior em três meses na capital.
As autoridades locais atribuem a alta nos indicadores da pandemia à propagação da variante delta. Paralelamente, segue havendo dúvidas entre a população sobre a vacinação, o que deve impedir o governo de alcançar a meta de 60% de imunizados antes do fim do ano.
Até o momento, 44,96 milhões de pessoas na Rússia, o que equivale a 30,8% da população, contam com esquema completo, segundo o site “gogov.ru”. EFE