Cidade do México, 11 out (EFE).- Após um ano em que a população ficou em casa, as ruas da Cidade do México voltarão se encher de cores, caveiras e tradição para as festividades do Dia dos Mortos, trazendo de volta o emblemático desfile, além das visitas das famílias aos cemitérios para lembrar dos entes queridos.
“A cidade está de novo de pé. A cidade começa a recuperar a sua atividade econômica, e isto no meio desta celebração que nós mexicanos tanto amamos. Este Dia dos Mortos representa muitas coisas para a cidade”, disse a chefe do governo da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, no evento para apresentar as celebrações.
A governante considera o anúncio especialmente relevante porque, em primeiro lugar, em 2020 não foi possível realizar festas de massas, mas agora, com quase 100% da população com mais de 18 anos vacinada com pelo menos uma dose de vacina contra a covid-19 na capital, o panorama mudou e é seguro celebrar novamente, embora com medidas sanitárias.
Em segundo lugar, ela frisou que neste ano todos os eventos serão dedicados aos milhares de mortos pela covid-19, como forma de homenagear essas pessoas.
O tradicional desfile de 31 de outubro será chamado de “Celebrando a Vida” e fará também parte da comemoração do 700º aniversário da fundação da cidade de Tenochtitlan (1321), do 500º aniversário da conquista de Hernán Cortés (1521) e do 200º aniversário da consumação da independência (1821).
O Desfile do Dia dos Mortos, em de 31 de outubro, voltará a ser o que era antes de 2020, mas traz também novas características, como a inclusão de quatro artistas “de renome internacional”, a ampliação do percurso e outras medidas, principalmente focadas na redução da possibilidade de contágio do coronavírus.
Ao todo, o desfile percorrerá 8,7 quilômetros, do Zócalo ao Campo Marte, ao longo de uma grande parte do Paseo de la Reforma, com 12 carros alegóricos, alebrijes e caveiras monumentais, guiados por 1.080 participantes. EFE