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segunda-feira, novembro 25, 2024

“Eu não queria ser famoso”, diz Gabriel o Pensador no #Provoca

Cultura“Eu não queria ser famoso”, diz Gabriel o Pensador no #Provoca

Nesta terça-feira (19/10)Marcelo Tas conversa no #Provoca com o rapper e escritor Gabriel o Pensador. Ele fala sobre democracia, política e da postagem do filho de Bolsonaro nas redes sociais de uma música sua. Comenta também que não queria ser famoso e dá dicas para a galera não brigar por política. Vai ao ar na TV Cultura, a partir das 22h.


Marcelo Tas comenta que está cheio de gente brigando com os pais por causa de política e pede uma dica ao Gabriel. “Não vale a pena perder o tempo que você tem para estar junto, trocar, nem que seja para discutir, brigando (…) de um jeito que quando seus pais partirem você lembre: eu discutia com eles sobre política, mas de uma forma leve, sadia”, diz.

O filho do presidente tatuou a cara do pai e botou a letra da sua música. Como você recebeu essa homenagem?, pergunta Tas na edição. “As pessoas começaram a dar risada porque sabem que eu não gosto do Bolsonaro (..) ele colocou a música Muito Orgulho, Meu Pai. Essa música emociona muito as pessoas (…) e para mim não foi uma surpresa porque ele já tinha postado uma coisa de dia dos pais com essa letra (…) eu só fiz um comentário, que não precisamos ser iguais aos nossos pais para amá-los, se possível evoluir sem seguir os defeitos”, explica.

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Gabriel fala ainda no #Provoca que hoje em dia todo mundo quer ser famoso e ele não queria ser famoso. “Eu queria passar uma mensagem da indignação, de conscientização. A galera achava que a minha geração, independente da classe social, que a nossa população em geral era muito alienada, imagino como eu me sinto hoje, mais ainda (…) eu queria que aquela voz fosse para todo mundo, não para o baile de rap que já era contra o racismo, já pensava parecido”, comenta.

Por fim, Tas indaga para o rapper: a democracia está em risco? “Tá em risco dentro do coração de muita gente, mas as pessoas não deveriam desdenhar, algumas ainda falam de intervenção militar (…) são pessoas que estão cegas, assim como a gente também está reclamando de como é a nossa política, a nossa estrutura, roubalheira. A gente está aqui justamente reclamando disso, mas o caminho é a ação, o amadurecimento”, afirma

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