San Juan, 21 out (EFE).- O colombiano Mario Palacios, suposto membro do grupo acusado de assassinar o presidente do Haiti Jovenel Moise foi preso na Jamaica, onde havia entrado incógnito, segundo a imprensa jamaicana.
O portal “The Gleaner”, que citou fontes policiais, informou que o colombiano foi preso em uma paróquia – divisão administrativa da ilha – no centro da Jamaica no início deste mês.
“Não sabemos como ele chegou aqui”, disse uma fonte que pediu anonimato, de acordo com o portal.
Palacios foi preso, segundo este relato, sem resistência em uma casa de hóspedes onde estava hospedado. Oficialmente, entretanto, a polícia jamaicana não confirmou a prisão.
O assassinato de Moise foi cometido, de acordo com as investigações, por um comando de mercenários que invadiu a residência presidencial na madrugada de 7 de julho sem encontrar resistência por parte dos seguranças que protegiam o local.
A Polícia Nacional do Haiti emitiu um pedido de busca e captura em julho para Palacios.
Do grupo que supostamente realizou o ataque, 18 colombianos e dois haitianos-americanos foram presos, e outros três colombianos foram mortos em confrontos com a polícia.
As autoridades haitianas também anunciaram a prisão de um dos supostos mentores do crime, o médico americano Christian Emmanuel Sonon.
De acordo com as investigações, Sonon contratou o comando através de uma empresa de segurança sediada nos EUA e que é dirigida por um venezuelano. EFE