Presidente do TJRJ participa de visita guiada por historiador à exposição ” Pandemias e Epidemias no Rio de Janeiro” no Museu da Justiça 

Diário Carioca

É possível voltar ao passado, reviver histórias num palacete do século XX e com fatos tão atuais? Sim e no Centro do Rio, mais precisamente no Museu da Justiça, que nesta sexta-feira ( 29/10) recebeu o professor e historiador Milton Teixeira na primeira visita guiada à exposição  “Pandemias e Epidemias no Rio de Janeiro”. O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, acompanhou a visita e disse estar honrado e, ao mesmo tempo feliz, com a presença de visitantes e do historiador. 

“ Eu quero dizer que é uma honra recebê-los aqui, num palácio que conta e relata fatos sobre as pandemias e epidemias e como saímos delas, através dessa exposição tão importante para o momento que estamos vivendo e para enfrentar o futuro. Isso sem contar a história da Justiça no Rio de Janeiro e no país”, disse o presidente do TJRJ. 

Da Gripe Espanhola até a Covid-19, passando pelo episódio conhecido como a “Revolta da Vacina”, o visitante poderá conhecer como a foi a evolução e o combate às doenças que assolavam não só o Rio de Janeiro, como o país. 

“Hoje, retomo aqui, nesse imponente e importante palácio do século XX, que funcionou como Fórum Central da Cidade do Rio de Janeiro, minhas visitas presenciais desde o início da pandemia. Ainda mais com uma exposição tão importante, que marca tudo o que já passamos e que vamos vencer, como já fizemos antes”, destacou o historiador. 

Além da visita à exposição, o passeio guiado por Milton Teixeira pelo antigo Palácio da Justiça seguiu por locais de grande importância para a Justiça do Rio de Janeiro e para a história do Brasil: o plenário do antigo Tribunal do Júri, que funcionou até 2009 e onde foram julgados e condenados Gregório Fortunato, braço direito do presidente Getúlio Vargas e acusado de ser o mandante de uma emboscada a Carlos Lacerda, então governador do Rio de Janeiro; Paula Thomaz e Guilherme de Pádua, condenados pela morte da atriz Daniella Perez; o Tribunal Pleno, a Sala de Câmara Isolada, onde aconteciam os julgamentos de câmaras criminais, entre outros espaços. 

O historiador contou passo a passo sobre a construção do prédio que, antes mesmo de ser inaugurado em 1926, já tinha instaladas obras de artes, como painéis majestosos de Carlos Oswald e vitrais da figura mitológica da deusa Têmis, que significa a lei eterna ou a própria Justiça, na antiga Grécia. A obra, que fica entre as escadarias que dão acesso ao segundo andar, é de autoria do artista plástico Gastão Formentti.   

Participaram da visita guiada feita pelo professor Milton Teixeira, além do presidente do TJRJ e sua esposa, Ines Pedrosa de Andrade Figueira; o vice-presidente do Conselho Nacional de Turismo, Cláudio Magnavita; a delegada titular da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), Patricia Alemany e o chefe de redação da BandNews FM, Marcus Lacerda. 

Visitação ao museu da Justiça e à exposição 

Para entrar no museu, será preciso estar usando máscara, apresentar a carteira de vacinação com pelo menos duas doses ou a dose única, além de passar pela verificação de temperatura. O limite mínimo de idade para a comprovação da vacinação vai acompanhar o calendário de vacinação da Prefeitura do Rio, ou seja, vai mudar de acordo com a faixa etária que já pode se vacinar. Os visitantes podem ter acesso a todos os espaços públicos do prédio. 

O museu voltará a agendar a visita de grupos com número ilimitado de pessoas, contanto que todos cumpram as determinações para entrada no local. Será obrigatório o uso de máscara durante toda a visita. 

Serviço 

Mostra de Documentos Judiciais “Pandemias e Epidemias no Rio de Janeiro” 

De segunda a sexta, das 11h às 17h 

Museu da Justiça 

Rua Dom Manuel, 29, 2º andar – Centro, Rio de Janeiro/RJ 

Entrada Franca 

Realização: DGCOM | DECCO | Museu da Justiça

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