Santiago de Chile, 18 nov (EFE).- O ministro da Saúde do Chile, Enrique Paris, defendeu nesta quinta-feira a participação popular nas eleições presidenciais do país, que acontecerão daqui três dias, em meio a uma leve alta no número de casos de covid-19.
“A convocação é para ir às urnas e fazer parte desta festa democrática”, garantiu o integrante do governo liderado por Sebastián Piñera, que não concorre no pleito.
Segundo Paris, a situação do país, atualmente, é “muito diferente e mais positiva” do que nas primárias, que foram realizadas em julho deste ano, devido ao avanço da campanha de vacinação contra a covid-19.
Para as eleições deste domingo, vigorarão rígidos protocolos, como o uso de máscara e oferecimento de álcool em gel. Os idosos e pessoas com comorbidades poderão votar em horário preferencial, conforme destacou a subsecretária de Saúde do país, Paula Daza.
Estão aptos a votar 15 milhões de chilenos, que escolherão o novo presidente do Chile, que iniciará mandato em março, todos os novos deputados do país, além de parte dos senadores.
Atualmente, de acordo com dados oficiais, 90% da população-alvo conta com esquema completo de vacinação. Além disso, 7,5 milhões dos 19 milhões de habitantes do país já receberam dose de reforço.
A leve alta no número de casos dos últimos dois meses no Chile deu sinais de recuo nesta semana, com uma queda de 0,3% no número de novos casos de infecção, na comparação com a média dos últimos sete dias.
No balanço mais recente, divulgado ontem, foi notificados 2.640 positivos para o novo coronavírus e 33 mortes por covid-19.
Com isso, o total desde o início da pandemia no Chile foi elevado para mais de 1,7 milhão de casos e 38.049 vítimas da doença.
No país, já não vigora mais toque de recolher para a população, nem qualquer região está sob regime de quarentena. As restrições principais são nos limites de ocupação de restaurantes, bares, academias e outros estabelecimentos.
Desde o mês passado, estrangeiros vacinados podem entrar no território chileno por via aérea. A partir de 1º de dezembro, o acesso também será autorizado pelas fronteiras terrestres. EFE