Israel bate recorde de contágios diários pelo 2º dia consecutivo

Diário Carioca

Jerusalém, 6 jan (EFE).- Israel registrou nesta quinta-feira mais um recorde de casos diários de covid-19 desde o início da pandemia, o segundo consecutivo, com mais de 16 mil novos contágios, e espera um aumento exponencial nas próximas semanas, devido à propagação da variante ômicron.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, quase 8% dos mais de 206 mil testes de covid-19 realizados ontem deram positivo, e mais de 72 mil pessoas – em um país com uma população de 9,4 milhões – estão atualmente infectadas.

Por outro lado, os casos graves permanecem relativamente baixos, com apenas 134 pacientes internados em estado crítico.

Entretanto, as autoridades israelenses estão se preparando para um rápido aumento das infecções. O primeiro-ministro Naftali Benet advertiu no domingo que Israel poderá atingir 20 mil casos por dia até o final desta semana, e até mesmo 50 mil no pico da quinta onda, o que também aumentaria a pressão sobre os hospitais.

O governo tem implementado novas medidas para manter a economia aberta e a rotina diária com novos protocolos. O Ministério da Educação realizará testes rápidos de covid no início do dia nas escolas para garantir aulas presenciais e evitar o retorno ao ensino à distância.

Além disso, as autoridades estabeleceram uma nova política para testes de coronavírus que começará amanhã: somente pessoas com mais de 60 anos de idade ou com comorbidades serão submetidas a testes PCR se estiverem em contato com pessoas infectadas, enquanto todas as pessoas vacinadas abaixo dessa idade serão submetidas a testes de antígenos.

Israel também avança com a quarta campanha de vacinação para profissionais da área da saúde e adultos acima de 60 anos. O processo começou na última segunda-feira, e desde então mais de 72 mil pessoas foram vacinadas com uma dose de reforço da vacina da Pfizer, segundo o Ministério da Saúde.

Além da vacinação para prevenir quadros graves de covid, o país está administrando um comprimido também desenvolvido pela Pfizer – chamado Paxlovid – contra a doença. EFE

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca