Um levantamento divulgado pela Secretaria estadual de Saúde (SES) do Rio de Janeiro aponta que, entre janeiro e março deste ano, o estado registrou um aumento de 11% de casos de dengue em comparação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com os dados da Coordenação de Vigilância Epidemiológica, foram registrados 364 casos da doença e duas mortes, uma na capital e outra em Santo Antônio de Pádua. No mesmo período de 2021, foram 328 caso e nenhum óbito. O aumento de infecções foi apontada pelo governo estadual em cinco das sete regiões de saúde: Metropolitana I, Norte, Noroeste, Serrana e Centro-Sul.
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A dengue é considerada um risco iminente no estado. No entanto, não há uma epidemia da doença, segundo a SES. Alguns municípios da região Noroeste estão com aumento de casos em relação ao mesmo período do ano passado e, por isso, estão sendo monitorados, de acordo com a pasta.
Ainda assim, diante do quadro, a SES faz um alerta sobre a importância de se manter os cuidados no combate à dengue, especialmente neste período final do verão e início das chuvas.
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“De tempos em tempos, ela causa uma nova epidemia. Estamos observando, neste momento, um aumento de casos nas regiões Metropolitana I, Norte, Noroeste, Serrana e Centro-Sul. Nas demais regiões, houve redução de casos. Por isso, é muito importante que a população não esqueça os cuidados em casa, como limpar e esvaziar os pratos dos vasos de plantas, manter as caixas d’água, cisternas e outros recipientes de armazenamento de água bem fechados”, explica o secretário estadual de Saúde Alexandre Chieppe, em nota enviada à imprensa.
Na capital, a prefeitura tem feito propaganda sobre as ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, somente este ano mais de 1,5 mil imóveis já foram visitados, com mais de 200 mil criadouros de mosquitos eliminados. Ainda segundo a pasta, a cidade não registrou um aumento de casos.
Edição: Mariana Pitasse