“É com alegria e muita emoção que retornamos aos palcos.” Assim se expressou Fagner para falar de sua volta ao Vivo Rio com o show ,uma justa homenagem a Vander Lee, um artista de enorme sensibilidade e dos mais singelos da música brasileira. Fiquei lhe devendo a gravação desta canção.”
O show terá um repertório variado, indo de canções mais conhecidas da carreira de Fagner, fazendo um passeio por raridades de seu repertório, numa bela interação com a plateia até cantar músicas que não estejam no roteiro. Será imperdível!
Raimundo Fagner é um artista de grande sucesso, com vários discos de ouro. Gravou nos EUA, Inglaterra, Espanha e França, com Fito Paez, Astor Pazzolla, Mercedes Sosa e outros. Suas músicas foram gravadas por Roberto Carlos, Elis Regina, Nara Leão, Chico Buarque, Cazuza e outros.
Aos cinco anos ganhou um concurso de rádio. Em 1968, ganhou o IV Festival de Música Popular do Ceará com “Nada Sou” (com Marcus Francisco). Com Belchior, Rodger Rogério, Ednardo e Ricardo Bezerra, formou a turma conhecida como “Pessoal do Ceará”. No ano seguinte, apresentou “Luzia do Algodão” (com Francisco) no Festival de Música Popular da Rádio Assunção Cearense. Até 1970, em Fortaleza, dividia um programa semanal de rádio com o Pessoal do Ceará. Em 1971, Fagner mudou-se para Brasília e matriculou-se na faculdade de arquitetura da UNB, abandonando o curso no final do primeiro ano. No entanto, a universidade promoveu o Festival do Centro de Estudos Universitários de Brasília, no qual Fagner venceu com a canção “Mucuripe”.
Após se mudar para o Rio, formou dupla com Cirino. Na época, Sérgio Ricardo instituiu a série “Disco de Bolso” n’O Pasquim e Fagner gravou “Mucuripe” em seu segundo disco. Elis Regina gravou a música no mesmo ano, e o sucesso nacional foi tanto que teve um impacto decisivo na carreira de Fagner. Em seguida, gravou outro single, que tinha “Quatro Graus” (com Dedé). No ano seguinte, “Cavalo Ferro” foi gravado pelo Pessoal do Ceará (Ednardo, Rodger Rogério, Teti e Cirino) no álbum “Meu Corpo, Minha Embalagem, Tudo Gasto na Viagem”. Fagner gravou o primeiro LP, “Manera, fru-fru, Manera”, que teve Naná Vasconcelos, Ivan Lins (ao piano), Bruce Henry, e Nara Leão convidados e trazia um dos maiores sucessos de sua carreira, “Canteiros”.
Fagner escreveu em parceria com Chico Buarque a trilha sonora do filme “Joana, a Francesa”, de Cacá Diegues. Em Paris, na França, fez um show coletivo brasileiro no Olympia com 2.000 pessoas e trabalhou com Pierre Barroux e Naná Vasconcelos. Gravou um segundo LP, “Ave Noturna”, em 1975, que tinha “Fracassos”, regravada posteriormente por Cauby Peixoto. Em 1976, gravou o álbum “Raimundo Fagner”, misturando rock e romantismo. Em 1977, “Orós” com arranjos de Hermeto Pascoal, é considerado um trabalho à frente de seu tempo. Com “Quem Viver Chorará”, estourou com os sucessos “Revelação”, “As Rosas não Falam” (Cartola), “Motivo”, “Jura Secreta” e “Punhal de Prata” com participação de Alceu Valença.
Criou o selo Epic, lançando Amelinha, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Robertinho de Recife, Petrucio Maia, Manassés, o poeta Patativa do Assaré, o violonista Nonato Luiz, entre outros. Em 1979, lançou o LP Beleza, que tinha o grande sucesso “Noturno”, tema da grande novela Coração Alado. Venceu o Festival 79 da TV Tupi com “Quem me Levará sou Eu” (Dominguinhos/Manduka). Em 1980, gravou poemas de Patativa do Assaré; “Eternas Ondas” foi o maior sucesso. “Traduzir-se”, em 1981, teve Mercedes Sosa, Manzanita, Joan Manuel Serrat e Cameron de La Isla como convidados. Fagner também fez sucesso com “Qualquer Música”.
Gravou com Luís Gonzaga um disco cantando clássicos nordestinos como “Boiadeiro”, “Súplica Cearense”, “O Chero de Carolina”, “Xote das Meninas”, entre outros. Em 1985, ele lançou “Fagner” com Chico Buarque (“Paroara”), Cazuza (“Contra-mão”) e Beth Carvalho (“Te Esperei”). Em 1986, lançou “Fagner”, com o hit “Dona da Minha Cabeça” (Geraldo Azevedo/Fausto Nilo). O álbum teve como convidados Gonzaguinha, o maestro Isaac Karabtchevisky e uma orquestra. “Romance no Deserto” traz o hit “Deslizes” (Michael Sullivan/Paulo Massadas). “Pedras Que Cantam” (1991) tinha canções nordestinas, boleros e música sertaneja. Sua música título foi o tema da novela Pedra Sobre Pedra, e “Borbulhas de Amor” virou um de seus maiores sucessos.
Com mais de 40 títulos em sua discografia, mais recentemente lançou o álbum “Serenata” (2020) e o álbum “Festa” (2021) em parceria com a amiga de longa data Elba Ramalho.
Serviço:
Local: Vivo Rio
Data: 09/04 às 21h
Endereço: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo, Rio de Janeiro, RJ
Abertura dos portões: Duas horas antes do show.
Ingressos a partir de R$60 (meia) e R$120 (inteira)
Classificação etária: 18 anos. Menores de 18 anos entram acompanhados dos pais/responsável.
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