Exatos 18 anos decorreram desde a última passagem do jornalista e marqueteiro, Eduardo Negrão, pelo Rio de Janeiro. Em 2004 Negrão trabalhou no Rio por 6 meses a convite do presidente do Vasco deputado federal, Eurico Miranda. À época o jornalista era gerente de comunicação do Clube dos 13 e já havia apoiado o deputado na sua eleição em 1998.
Agora Negrão volta ao Rio, para integrar a equipe de um grande flamenguista, o deputado Júlio Lopes. Curiosamente do mesmo partido que o vascaíno era na década de 90, o Progressistas. Claro que isso envolve também apoio à reeleição do Governador Claudio Castro (PL) na qual Lopes está ferrenhamente empenhado.
Eduardo que está concluindo seu terceiro livro – sobre o ressurgimento do conservadorismo no Brasil – está feliz em voltar a trabalhar no Rio:
– Todo paulistano tem uma paixão pelo Rio, uns admitem outros não. Mas todos tem. Além do que será uma honra cerrar fileiras com o PP, partido já que trabalhei em várias campanhas tanto no Rio quanto em S. Paulo. O deputado Júlio Lopes é um dos prolíficos do Congresso, um conservador clássico que nunca mudou de partido e com livre trânsito nas três esferas de poder. Ressaltou o consultor.
Apesar disso a impressão é de um clima de guerra nas eleiçoes no estado do Rio que deve ter uma das disputas mais acirradas pela cadeira de Governador. De um lado está o governador Cláudio Castro, recém-chegado ao Palácio de Laranjeiras na esteira dos equívocos cometidos pelo ex-governador Wilson Witzel, que o levou a cassação. Castro está no PL mesmo partido de Jair Bolsonaro e contará com o apoio dos aliados do presidente no estado, inclusive do senador Flávio e do vereador Carlos, ambos filhos do presidente da República.
Do outro lado está, talvez o candidato mais radical da esquerda entre todas outras 26 unidades da federação, o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ).
O deputado Júlio Lopes (PP-RJ) afirmou “estamos formando uma grande aliança para a reeleição do governador Cláudio Castro com PL, Progressistas e mais de uma dezena de partidos. Nosso estado não suportaria mais uma experiência radical. O governador Castro tem feito uma gestão austera e está pondo o Rio acima de tudo“