O “Arquivo A” desta quinta-feira (2/6), às 22h30, vai mostrar as curiosidades do Santuário do Caraça, no município de Catas Altas (MG). O Santuário fica no meio uma região de mata, tendo uma Igreja erguida no estilo neogótico, construída no lugar de uma antiga capela do tipo barroco, que foi demolida. O local é dedicado a Nossa Senhora Mãe dos Homens.
A reportagem da TV Aparecida vai contar a história de lugar santo, que foi construído no fim do século 18 e cuja Igreja é protegida pela serra. É uma propriedade da Província Brasileira da Congregação da Missão, fundada por São Vicente de Paulo. A produção ainda destaca o Santuário do Caraça como centro de espiritualidade e missão, de cultura e educação, de conservação ambiental, lazer e turismo.
Há quase três séculos o Santuário é lugar de peregrinação, as missas no local são celebradas sobre as relíquias de São Paio, um soldado romano morto por se declarar cristão. Estas foram as primeiras relíquias de um santo enviadas ao Brasil, no ano de 1797. Outra riqueza do Santuário mostrada na reportagem é a Santa Ceia pintada pelo Mestre Ataíde, contemporâneo de Aleijadinho, e os vitrais que foram presentes do Imperador Dom Pedro II.
E uma das curiosidades trazidas em pauta pela produção é a biblioteca do lugar, que chegou a ter 50 mil livros e contém relíquias como um livro com a letra do Imperador Dom Pedro II, além de um dos livros mais antigos do mundo.
Também será destacada a parte de hospedaria do lugar, o trabalho de preservação ambiental e de espécie, como por exemplo, o lobo-guará, cachorro do mato e aves diversas. Além de belezas naturais do lugar, como trilhas, cachoeiras e uma região de encontro da Mata Atlântica com o Serrado.
O repórter Eduardo Gois entrevistou os religiosos que cuidam do lugar, como o diretor responsável, Padre Luiz Carlos do Vale Fundão, e pessoas que trabalham para manter e preservar itens históricos armazenados. O jornalista ainda vai mostrar a gastronomia local feita com itens colhidos no local, como os queijos artesanais e o Pão de Ora Pro Nobis.
“Arquivo A”, quinta-feira, às 22h30