“Ultraviolence” trata da violência do cotidiano, através de performances

Diário Carioca

Foto: Junior Franco Todos os dias convivemos com violência gratuitas e invisíveis nas relações humanas, o espetáculo “Ultraviolence” aborda o tema com performances que exploram o cruzamento de linguagem na cena: performers atuam simultaneamente à exibição de projeções audiovisuais.

“Ultraviolence” traz experiências cênicas, movimento, texto, audiovisual e performance se mesclam na procura de um trabalho que abrange aspectos emocionais e sociais das relações humanas, colocando em questão o tema da violência na contemporaneidade, tanto nas suas formas sutis como em suas expressões maiores, como as guerras.

“Acho que o tema violência é um tema central que está sempre ligado a uma esfera de grandes acontecimentos e a gente fala pouco sobre essas violências mais invisíveis como passionalidade, obsessão, manias, relacionamentos, entre outros. A objetivo é jogar uma luz onde a gente pode ser a vitima e o algoz, onde a gente julga e é julgado”, explica João Marcelo Pallotino, diretor geral do espetáculo.

” Trabalhar corpos pretos com a temática de violência gratuita foi algo que me instigou muito. Quero trazer um olhar para além do sofrimento, mas para luta. Essa obra vai trazer um corpo preto que é ultrajado, violentado, mas com uma revolta. Para quebrar paradigmas, ” diz Raphael Rodrigues, diretor de movimentos e coreografias.

A BAK Artes Performativas investiga e desenvolve trabalhos a partir do cruzamento de linguagens artísticas de forma autoral contemporânea nacional e internacional.

Serviço:

Local: Teatro Dulcina (Rua Alcindo Guanabara, 17 – Centro)

Dias: 18 e 19 de junho (sábado e domingo) e de 23 a 26 de junho (quinta a domingo).

Horário: 19h Ingressos: R$ 50 (inteira) / R$ 25 (meia)

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca