‘Expedição Rio’ percorre o Rio de Janeiro que abraça os imigrantes

Diário Carioca

Divulgação GloboFazer uma trança africana com uma angolana, provar o vinho feito numa colônia portuguesa e o aipim plantado por japoneses, tomar um banho uma cachoeira com venezuelanos e fazer aulas de surfe com um professor uruguaio. Esses são alguns dos encantos nada convencionais dessa metrópole cosmopolita que o ‘Expedição Rio’ apresenta no próximo sábado, 2 de julho.  É hora de conhecer o Rio de Janeiro habitado por imigrantes e refugiados da Angola, Nigéria, Síria, Venezuela, Portugal, Japão, entre outras nacionalidades, que aqui chegaram, por vontade própria ou não.  

O programa começa pelo Jardim do Valongo, na Pequena África, local onde desembarcaram milhões de negros escravizados vindos de diferentes locais da África, que tiveram forte influência na formação da cidade. No Muhcab – Museu da História e da Cultura Afro-brasileira, Alexandre Henderson encontra o casal Ajoyemi, nigeriano, e Carolina, carioca. O local é um centro de referência, onde acontecem diversos eventos voltados para preservação da memória do povo negro. “Eu escolhi viver no Brasil, aqui eu decidi ficar. Eu vi que tem muita força a contribuição dos negros no país e eu posso contribuir mais”, explica Ajoyemi. 

O Itanhangá, que virou reduto de venezuelanos, também é descortinado pelo programa. Alexandre visita uma das aldeias infantis para onde são encaminhadas as famílias, em seguida, vai até o Morro do Banco, para onde muitos se mudam depois de conseguir se sustentar por conta própria. A convite de Janeska Alastre, uma das venezuelanas moradora da região, o jornalista conhece uma cachoeira no coração da comunidade. 

Em Acari, Daniella encontra Mara Black, cabeleireira angolana, que trabalha em Madureira, fazendo tranças afro. Por lá, além de fazer o cabelo, a repórter conhece mais sobre a história da profissional. “Eu me apaixonei pelo povo carioca, parece com Angola mesmo, parece com a minha casa”, conta ela.  

No Jardim Primavera, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Daniella participa do processo da pisa das uvas para a produção de vinho. E na Grande Tijuca, Alexandre e Daniella conhecem a única mesquita do Rio de Janeiro, a Masjid El Nur. Em Santa Cruz, conhecem a área onde imigrantes japoneses fizeram sua vida, em 1938. Por lá, também praticam o gatebol, esporte criado na terra do sol nascente para divertir as crianças no pós-guerra. 

O ‘Expedição Rio’ vai ao ar na tarde de sábado, logo depois do ‘Jornal Hoje’, e também fica disponível no Globoplay para não assinantes logados após a exibição na TV.

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