Acervo histórico fotográfico do Jardim Botânico do Rio será revitalizado

Diário Carioca

O acervo histórico fotográfico do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, composto de 15 mil itens, será revitalizado. A primeira etapa do trabalho contará com investimento de R$ 120 mil. Negativos de vidro produzidos entre 1900 e 1940 são o destaque da coleção. Aliás, o acervo histórico fotográfico do Jardim Botânico do Rio testemunha as diferentes etapas das práticas científicas no campo da botânica, além de parte significativa da história da instituição. São importantes documentos que subsidiam a construção do conhecimento sobre biodiversidade brasileira.

Outros registros podem ser destacados, como a visita, em 1925, do cientista Albert Einstein ao Jardim Botânico, e fotos do recanto das mangueiras e aleia das palmeiras copiadas a partir daqueles negativos de vidro.

Os recursos, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), serão aplicados no trabalho de diagnóstico, higienização e acondicionamento para a guarda definitiva na reserva técnica do Galpão de Acervo e Memória do JBRJ.

Em 2020, a instituição inaugurou um novo espaço tecnicamente preparado para abrigar o acervo histórico fotográfico do Jardim Botânico do Rio.  Trata-se de uma área privilegiada, desenvolvida para guarda, ações de recepção e pesquisa. Com as fotografias acondicionadas de forma adequada, um amplo público poderá ter acesso ao acervo, considerando suas ações e contribuições relevantes no âmbito da ciência para a sociedade. Atualmente, estão disponíveis ao público fotografias digitalizadas, com possibilidade de obtenção de arquivos em alta resolução.

O projeto do JBRJ foi selecionado pelo Programa Apoio à Atualização e Manutenção de Acervos nas Instituições de Ensino Superior e Pesquisa Sediadas no Estado do Rio de Janeiro. O prazo para a execução do projeto é de até 24 meses.

A revitalização do acervo fotográfico é uma das ações do Programa Ecomuseu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, criado recentemente, que reunirá e organizará o acervo da instituição a partir de sete núcleos, Sítios Arqueológicos, Coleções Vivas, Conjuntos Paisagísticos, Monumentos, Obras de artes, Pesquisa e Ensino. Com o programa, o Jardim resgata e promove seu rico acervo histórico, científico e cultural.

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca