Os artistas Aleteia Daneluz, Alexandre Lambert, Cris Cabus, Eduardo Mariz, Maria Clara Contrucci e Yolanda Freyre irão contextualizar, através de suas performances, o tema “Janelas Indiscretas eu vejo o que você vê?” desenvolvido por Marilou Winograd em sua pesquisa/exposição, ampliando a discussão e reverberando novos olhares.
“A pandemia nos propiciou a voltarmos nossos olhares a instâncias limitadas, fomentando autorreflexões sobre as amplitudes a as potências de nossa condição no mundo”, diz a artista Marilou Winograd.
No dia 23, sábado, às 16h, a finissage encerra a ocupação fotográfica de Winograd, que teve curadoria de Alexandre Murucci, no Centro Cultural Correios Centro.
O que cada artista irá apresentar
Aleteia Daneluz – “Improvisação Janelas”
Janelas que comunicam nosso desejo. Nos sonhos são as janelas do nosso inconsciente, lugar onde a matéria sem controle se expande, se amplia e aparece. Nos sonhos, podemos analisar, como observadores na janela, o que não dorme, nosso inconsciente. Aleteia fará uma leitura num banco alto ligando uma ponta de uma corda de tecido de uma janela a outra.
Alexandre Lambert – “A janela, o quadro e a tela”
Arteiro, multidisciplinar, apresentará performance mimo-poética. Uma reflexão sobre a comunicação nas fronteiras do público e do privado em tempos normais e em pandêmicos.
Cris Cabus – “INTIMIDADE”
O espelho do toucador passa a ser janela da casa, numa tentativa premente de contato com o outro frente ao isolamento imposto. No desejo de intimidade compartilhada, os diálogos entre olhares se tornam cúmplices.
Eduardo Mariz – “Abyssalis”
Através de um espelho, Mariz se contemplará com uma máscara de unicórnio. Essa máscara foi usada num vídeo Abyssalis onde qual ele tratou a percepção e o hábito de observar seus vizinhos durante a pandemia, algoque jamais havia praticado em situações convencionais.
Maria Clara Contrucci realizou a instigante performance “Eu vejo o que você vê?” na abertura da exposição e dará seguimento ao trabalho iniciado, propondo uma sequência e encerrando o ciclo dos movimentos-atos realizados.
Yolanda Freyre – “Eu vejo Além”
a grande dama da performance, vestida com um manto verde com capucho de longas fitas rosas encobrindo o rosto, irá contextualizar a frase “A ilusão nos engana justamente fazendo-nos passar por uma percepção autêntica”, do filósofo Maurice Merleau-Ponty.
Janelas Indiscretas eu vejo o que você vê? – ocupação fotográfica de Marilou Winograd
Finissage com performances dos artistas Aleteia Daneluz, Alexandre Lambert, Cris Cabus, Eduardo Mariz, Maria Clara Contrucci e Yolanda Freyre
Sábado, 23 de julho, às 16h
Centro Cultural Correios RJ
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro