Turismo arquitetônico: professores de arquitetura montam roteiro de passeio pelo Rio

Diário Carioca

A natureza da cidade do Rio de Janeiro é exuberante, indo de paisagens de jardim botânico ao pôr do sol no mar. Mas a beleza do lugar, que um dia foi a capital do Brasil (1763-1960), vai muito além. Desde 2020, Rio é Capital Mundial da Arquitetura. O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

Para aproveitar o período de férias escolares, os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário IBMR, Leonardo Rodrigues Pereira e Jeanne Trindade elaboraram um roteiro de turismo arquitetônico que vai desde a contemporaneidade do Museu do Amanhã até o estilo neoclássico da Biblioteca Nacional, na Cinelândia.

Na atual era digital, um tour arquitetônico é um prato cheio para quem “caça” por cenários para fazer aquela selfie, as tais fotos “instagramáveis” e, ainda, aprender muito sobre história. Como explica Pereira, o fato do Rio de Janeiro ter sido a principal cidade do país e capital, inclusive de Portugal (1789-1799), concentra muito da riqueza histórica nacional. “Temos referências de arquitetura colonial, neoclássico, ecletismo e modernismo. Tudo isso com a moldura da paisagem maravilhosa mundialmente conhecida”, conta o professor.

Museu do Amanhã
Museu do Amanhã

Confira os roteiros:

Roteiro 1 – para fazer a pé

– Arcos da Lapa: Praça Cardeal Câmara, s/n – Lapa;

– Passeio Público: Praça Cardeal Câmara, s/n – Lapa (localiza-se no centro histórico entre a Lapa e a Cinelândia);

– Cinelândia: É o entorno da Praça Floriano, no centro da cidade.  englobando a área desde a Avenida Rio Branco até a Rua Senador Dantas, e da Evaristo da Veiga até a Praça Mahatma Gandhi;

– Biblioteca Nacional: Av. Rio Branco, 219;

– Teatro Municipal: Praça Floriano, S/N – Centro;

– Largo da Carioca: Rua da Carioca, Centro;

– Edifício do BNDES: Av. República do Chile, 100 – Centro;

– Edifício da Petrobrás: Av. República do Chile, 65 – Centro;

– Estação do bondinho de Santa Teresa: R. Lélio Gama, s/n – Centro.

Roteiro 2 – para fazer a pé e de barcas

– Museu de Arte do Rio – MAR: Praça Mauá, 5 – Centro

– Museu do Amanhã: Praça Mauá, 1 – Centro

– Orla Prefeito Luiz Paulo Conde: Av. Rodrigues Alves – Centro

– Praça XV de Novembro: Centro, Rio de Janeiro

– Paço Imperial: Praça Quinze de Novembro, 48 – Centro,

– Caminho Niemeyer (Niterói): R. Jorn. Rogério Coelho Neto, s/n – Centro, Niterói

– Museu de Arte Contemporânea (Niterói): Mirante da Boa Viagem, s/nº – Boa Viagem, Niterói

Roteiro 3 – para fazer a pé e sobre rodas

– Museu de Arte Moderna: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo

– Monumento dos Pracinhas: Avenida Infante Dom Henrique, 75 – Glória

– Parque do Flamengo: Av. Infante Dom Henrique, s/n – Parque do Flamengo

– Parque do Bondinho do Pão de Açúcar:  Avenida Pasteur, 520, Urca

– Calçadão da Avenida Atlântica, Ipanema e Leblon:  Av. Atlântica – Copacabana

– Jardim Botânico: R. Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico

– Parque Lage: R. Jardim Botânico, 414 – Jardim Botânico

Arcos da Lapa
Arcos da Lapa

FONTES

Leonardo Rodrigues Pereira é professor do curso de Arquitetura e Urbanismo IBMR/RJ,  arquiteto e urbanista, mestre e doutorando em arquitetura e urbanismo pelo PPGAU/UFF.

Jeanne Trindade é professora do curso de Arquitetura e Urbanismo IBMR/RJ e doutora em  Urbanismo.

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