Uma reviravolta judicial viabilizou o retorno de Marcus Holanda ao comando do Pros e a manutenção da candidatura de Pablo Marçal à Presidência da República.
“O Lula queria roubar a nossa candidatura, mas a Justiça não permitiu”, denunciou Marçal.
Ele acredita que o PT contabilizou os danos provocados pelo ataque ao Pros e decidiu recuar. “Ficou feio para os petistas, que falam tanto em defesa da democracia, mas avançam sobre as legendas para manter seus planos de poder”, acrescentou Pablo Marçal.
O antecessor de Marcus Holanda e aliado de Lula, Euripedes Júnior, havia conseguido liminar junto ao Superior Tribunal de Justiça para reassumir o comando do Pros.
Euripedes já havia agendado negociação com a cúpula do PT para anular a convenção que sacramentou a candidatura de Marçal e fechar aliança com Lula.
Não deu tempo. Ontem à noite, o ministro Antônio Carlos Ferreira reconheceu a incompetência do STJ para julgar a matéria e restituiu o comando do Pros a Holanda.
“Vamos manter nossa candidatura e trabalhar para que chegue aos brasileiros uma proposta diferente de gestão do país, com potencial para transformar o Brasil em potência mundial”, apontou Marçal.
O presidenciável passou o dia ontem, enquanto se desenrolava a batalha jurídica, anunciando live onde bateria o martelo sobre renúncia.
“Minha intenção nunca foi desistir. A renúncia é a minha vida privada – os almoços com a família, por exemplo – para mergulhar de cabeça nessa campanha, mostrando aos brasileiros que ninguém está condenado a votar no mito que não deu certo nem no presidiário que assaltou o país”, finalizou Marçal