Depois de encantar o mundo no individual geral, Rebeca volta à arena para final das paralelas assimétricas

Diário Carioca
Rebeca Andrade

Da Redação (SP) – Atual vice-campeã mundial nas barras paralelas assimétricas, Rebeca Andrade disputa, neste sábado, a final em seu aparelho preferido.

“Estamos conseguindo mostrar o que podemos fazer. Espero continuar fazendo história. Quero fazer o nome do Brasil crescer e mostrar que a gente tem capacidade para fazer o que a gente quiser mesmo”, disse Rebeca.

A brasileira se classificou para a final da paralela na terceira colocação, com 14.666, a menos de três décimos da chinesa Rui Luo (14.900), a melhor na classificatória. Entre as duas ficou a belga Nina Derwael (14.700). Outra forte concorrente deverá ser a norte-americana Shilese Jones, que foi a vice-campeã no individual geral na quinta-feira (3).

Na final do individual geral, a paralela foi justamente o aparelho em que Rebeca teve mais dificuldades, mas com sua habitual frieza, soube sanar os problemas que apareceram. “Tive uns arranca-rabos com a paralela”, brincou Rebeca no dia em que conquistou o ouro no individual geral.

O primeiro dia de final de aparelhos do Mundial de Liverpool começa às 10h15 (horário de Brasília) e terá transmissão ao vivo pelos canais SporTV.

Individual geral masculino. Nesta sexta-feira (4), Caio Souza e Diogo Soares disputaram a final do individual geral. Caio, o melhor generalista brasileiro no momento, teve o seu melhor resultado nessa disputa – foi o décimo colocado, com 81.631 pontos, mostrando evolução. Antes, a melhor performance do ginasta fluminense havia sido a 13ª colocação nas edições de 2018 e do ano passado.

Já Diogo Soares, aos 20 anos, vai acumulando, em tenra idade, vasta experiência. No ano passado, ele havia sido finalista olímpico no individual geral (ficou em 20º). Em Liverpool, o paulista foi o 17º, somando 79.664.

“A experiência que vou levar para casa é gigantesca. O fato de já ter ido para uma Olimpíada e agora um Mundial vai ser muito bom para a minha preparação mental. Estou muito feliz por estar aqui. Cometi erros que não costumo cometer. Agora é voltar ao Brasil e continuar a treinar para buscar um lugar entre os três melhores do mundo qualquer dia”, disse o atleta piracicabano.

Caio fez uma competição irregular – foi o quarto melhor na barra fixa e o 24º no salto, justamente o aparelho em que se classificou para a final.

“Infelizmente cometi um erro no salto. A gente treina para saber recomeçar. Quando a gente erra, tem que se reerguer e pensar no próximo aparelho. Agora é levantar a cabeça, porque no domingo tem mais”, disse o ginasta, referindo-se à final do salto sobre a mesa.

 O pódio foi formado pelo japonês Daiki Hashimoto (87.198), pelo chinês Boheng Zhang (86.765) e por outro nipônico, Wataru Tanigawa (85.231).

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