A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informa que os indicadores da Covid-19 no Estado do Rio de Janeiro, na sexta-feira (02/12), apresentaram tendência de redução. A análise considera os dados registrados nas semanas epidemiológicas 46 (13 a 19 de novembro) e 47 (20 a 26 de novembro). No período analisado, o número de casos por início dos sintomas registrado por semana passou de 31.764 para 13.487, o que representa uma redução de 57,53%.
As taxas de positividade de antígeno e RT-PCR também apresentam tendência de queda. Entre os dias 20 e 26 de novembro foram realizados em média 10 mil testes de antígeno por dia, sendo a positividade de 30%. Em relação ao RT-PCR, estão sendo analisados em média 468 exames por dia, com positividade de 35%. Na semana de 13 a 19 de novembro, a positividade dos testes de antígeno estava em 32% e a dos exames de RT-PCR, em 40%.
– Os indicadores da Covid-19 estão começando a apresentar uma redução, o que poderá ser confirmado nesta semana. Apesar disso, o número de internações ainda segue com estabilidade, principalmente de pessoas com 60 anos ou mais. Por isso, fazemos um alerta para que as pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal retornem aos postos de saúde para receber a imunização. As vacinas são seguras e ajudam a evitar casos graves, internações e óbitos pela doença – reforçou o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
Os atendimentos a casos de síndrome gripal nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede estadual tiveram queda de 15% no período analisado. Na semana de 20 a 26 de novembro, foram registrados 2.757 atendimentos, sendo 2.610 em adultos. Já na semana de 13 a 19 de novembro, foram 3.256 atendimentos, sendo 3.074 em adultos.
As solicitações de leitos para tratamento da Covid-19 apresentaram redução na semana de 20 a 26 de novembro, com uma média de 26 pedidos por dia, sendo 14 para UTI e 12 para enfermaria. Na semana de 13 a 19 de novembro, a média de solicitações era de 32 leitos por dia, sendo 18 para enfermaria e 14 para UTI. Na onda causada pela variante Ômicron em janeiro e fevereiro deste ano, a média diária de solicitações de leitos chegou a 177, incluindo enfermaria e UTI. E no pico da onda causada pela variante Gama, em março de 2021, essa média diária chegou a 422 solicitações.
Para consultar o Panorama Covid e outras informações, como número de internações, óbitos e taxa de cobertura vacinal, basta acessar o Painel de Monitoramento da Covid-19: https://painel.saude.rj.gov.br/monitoramento/covid19.html.
Vacinação: mais de 40 milhões de doses aplicadas
Na semana retrasada, o estado do Rio de Janeiro alcançou a marca de mais de 40 milhões de doses aplicadas contra a Covid-19. O dado equivale a 88% da população com 12 anos ou mais imunizada com a primeira e a segunda dose ou dose única. Embora o número de pessoas que receberam as duas primeiras doses ou a dose única do esquema vacinal tenha atingido um percentual importante da população, mais de 1,3 milhão ainda não retornaram aos postos para receber a segunda dose. O mesmo ocorre com as doses de reforço. A primeira dose de reforço já foi disponibilizada para todas as pessoas com 12 anos ou mais, mas apenas 7,9 milhões receberam o imunizante. Isto mostra que mais de 5 milhões ainda precisam tomar o primeiro reforço. A segunda dose de reforço começou a ser aplicada em julho deste ano e já está liberada para pessoas com 18 anos ou mais. Até o momento, apenas 3,4 milhões receberam este reforço, faltando aproximadamente 3 milhões de pessoas serem imunizadas.
Em agosto, a Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde encaminhou às secretarias municipais de Saúde nota técnica nº 221/2022 do Ministério da Saúde (MS) sobre a aplicação da 3ª dose de reforço da Covid-19 para pessoas imunocomprometidas com 18 anos ou mais. Além das duas doses do esquema primário vacinal, essa população deve ser imunizada com mais três doses de reforço.
As crianças de 3 a 11 anos também estão incluídas na campanha de imunização contra a Covid. Por enquanto, esse público recebe apenas as duas primeiras doses do esquema vacinal. Crianças de 3 a 5 anos podem receber as vacinas Coronavac ou Pfizer pediátrica. O Ministério da Saúde também disponibilizou a vacina Pfizer baby para bebês de 6 meses a menores de 3 anos que tenham comorbidade.