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segunda-feira, novembro 25, 2024

MICRORREGIÃO DE MOSSORÓ (RN): População de Mossoró, Areia Branca e Serra do Mel precisa ficar alerta contra o Aedes aegypti

BrasilMICRORREGIÃO DE MOSSORÓ (RN): População de Mossoró, Areia Branca e Serra do Mel precisa ficar alerta contra o Aedes aegypti

A população de Mossoró, Areia Branca, Serra do Mel e dos outros três municípios da microrregião de Mossoró (RN) precisa ficar alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika. É que as três cidades têm registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa. O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito. 

Além disso, o Estado do Rio Grande do Norte registrou, entre janeiro e dezembro deste ano (SE49), 41.840 casos prováveis de dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Ainda, de acordo com o documento, no período, foram 14.004 casos prováveis de chikungunya e 3.843 casos prováveis de Zika (SE46).

Diante desse cenário, os moradores de Mossoró, Areia Branca e Serra do Mel devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito.

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“Esvaziar garrafas, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor coloca os seus ovos”. 

Adryenne de Carvalho Mello lembra que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair a dengue e que outras doenças, como a chikungunya, a Zika e até a COVID-19 podem ter sintomas parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na Unidade de Saúde mais próxima a qualquer sinal de mal-estar.

“Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.”

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP-RN), entre as ações realizadas, neste ano, pelo Programa Estadual das Arboviroses, estão as operações de UBV, pensadas em municípios potiguares com maior incidência de casos notificados. A secretaria distribuiu larvicidas às prefeituras, capacitou técnicos e coordenadores municipais de vigilância epidemiológica e realizou a divulgação de materiais educativos. 
 
Todo dia é dia de combater o mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de prevenção aos focos do Aedes aegypti e consulte as orientações no site www.gov.br/combataomosquito. 

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