Cadela Resistência deve participar de cerimônia de posse de Lula

Diário Carioca
Cadela Resistência no Parque da Cidade, em Brasília - Reprodução

A cadela Resistência, adotada durante o período em que Lula ficou preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, deve ser um dos destaques da cerimônia de posse presidencial neste domingo (1º). Ainda que não haja confirmação oficial, espera-se que ela participe subindo a rampa do Palácio do Planalto.

Na última quarta-feira (28), a socióloga e futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, postou um vídeo nos Stories do Instagram onde mostrava a cadela Resistência em um passeio no Parque da Cidade. “A nova moradora de Brasília. Vamos lá, Resistência, treinar as pernocas para o dia 1”, disse ela, coordenadora da organização da posse do marido, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, na postagem.

A cadela foi acolhida, ainda quando era filhote, no período em que Lula estava preso por integrantes da Vigília Lula Livre. Tornou-se quase uma celebridade no local e depois foi levada para casa por Janja. Lula conheceu Resistência quando saiu da prisão, em novembro de 2019, depois de o STF decidir derrubar a possibilidade de prisão de pessoas condenadas em segunda instância.

Janja, em entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, no mês passado, falou que a ideia era que a cachorra participasse da solenidade de posse. “Ela ficou alguns meses na vigília, mas como era muito frio em Curitiba, ela ficou doentinha e eu falei: ‘Vamos lá, Resistência, você vai para minha casa’ E ela foi. Contei isso por carta para ele: ‘Olha só, temos uma filha nova’. E aí o pessoal da vigília falou: ‘Resistência vai subir ainda a rampa do Planalto’.”

Mistério

Outro mistério que envolve a cerimônia de posse tem a ver com a passagem da faixa presidencial. Com a fuga do presidente Jair Bolsonaro e a recusa do vice-presidente Hamilton Mourão em participar do cerimonial, ainda não ha informações de quem entregará a faixa a Lula. Gleisi Hoffmann, presidenta do PT,  prometeu uma “surpresa”. 

A hipótese mais provável é que integrantes da sociedade civil façam a passagem da faixa, mas há também, entre a militância, a ideia de que a ex-presidenta Dilma Rousseff deveria cumprir o ritual.

Do Brasil de Fato

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Equipe de jornalistas, colaboradores e estagiários do Jornal DC - Diário Carioca