CTI de Búzios tem índice de mortalidade muito abaixo da média estadual

Diário Carioca

O município já apresenta índice baixo de mortalidade em internações e diagnósticos

Em funcionamento desde o ano passado, pela primeira vez no município, o Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP) teve índice de mortalidade muito abaixo da média dos hospitais públicos do estado do Rio, 16,5 %. A média geral de mortalidade no estado, considerando a escala SAPS3, é em torno de 35 a 45%.

A SAPS 3 (Simplified Acute Physiology Score 3) é um sistema planejado composto de 20 variáveis, representadas por escore psicológico agudo e avaliação do estado prévio dos pacientes. Por ela é possível estabelecer índice preditivo de mortalidade para pacientes internados em UTI, podendo prever e criar estratégias para salvar mais vidas.

O médico Sergio Menezes, responsável pelo CTI, comemora: “Fazendo um estudo de ocorrências do Perissé com os grandes hospitais públicos do Rio, nosso serviço está muito bem posicionado. É uma satisfação que pode entregar um resultado destes. E temos muito a agradecer ao secretário de saúde Leônidas e a diretora Priscila. Também ao administrativo, e todos os cuidados que nos ajudaram a obter esses resultados, em especial aqueles que trabalharam diretamente na assistência”, disse.

Não é a primeira vez que o HMRP registra índices baixos de mortalidade. No ano passado, de acordo com a Comissão de Análise de Óbitos (CAO), a unidade teve apenas 22% de taxa de mortes em internação hospitalar, tanto como determinado no ato de óbito, quanto também por diagnóstico.

O secretário municipal de saúde, Leônidas Heringer, lembra que os resultados destes são fruto, tanto de um padrão de excelência na assistência à saúde e que é seguido e mantido no hospital, como também por conta do processo de reforma e manutenção do hospital. Cerca de 20 milhões de investimentos, envolvendo o Centro Cirúrgico, sala para a realização de tomografia computadorizada, Centro de Terapia Intensiva (CTI), Centro de Material Estéreo (CME), e Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI).

“A aplicação de protocolos de segurança hospitalar para HDs, e o treinamento constante da equipe reflete diretamente para esse resultado, assim como investimentos na parte de infraestrutura, equipamentos e medicamentos. Todas as determinações diretas do prefeito Alexandre Martins”, afirma

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