A diretora do melhor filme de todos os tempos, Jeanne Dielman, segundo a sondagem da revista britânica Sight & Sound – a mais tradicional da sétima arte –, terá uma retrospectiva na Cinemateca do MAM no mês de março, cobrindo quase toda a sua carreira, com exibição de 22 longas-metragens e 12 filmes de duração média ou curta, totalizando 34 obras num total de 24 sessões. Desses, 16 serão exibidos em versão restaurada pela Cinémathèque royale de Belgique – CINEMATEK em parceria com Fondation Chantal Akerman, entre os quais o próprio Jeanne Dielman, e Notícias de Casa, que também apareceu entre os 100 melhores filmes da sondagem S&S.
Dona de um cinema extremamente inventivo, Chantal Akerman gosta de trabalhar a temporalidade dos gestos corriqueiros, o que fez com que diversos críticos utilizassem o termo hiper-realismo para falar de seus filmes. Jeanne Dielman, que em seu título original designa o endereço completo da personagem – Jeanne Dielman, 23 Quai du Commerce, 1080 Bruxelles – descreve em 202 minutos o cotidiano de uma dona de casa comum, em planos simétricos, fixos e distanciados da ação, provocando uma imersão temporal sem igual, além de uma desnaturalização do papel da mulher como “ser do lar”. Ainda que as experiências com a temporalidade e a interpretação não-naturalista sejam recorrentes em sua obra, o cinema de Akerman aborda distintas formas de estilização em 44 anos de carreira, do abstracionismo experimental de Hotel Monterey ao musical brechtiano Anos dourados, do minimalismo interpretativo de A prisioneira à comédia convencional em Um divã em Nova York, passando pelo autodocumentário em Notícias de Casa e pelo documentário contemplativo de Do outro lado. Uma problemática frequente em seus filmes é a tensão entre a hospitalidade caseira (que pode ser opressiva) e os perigos do jogar-se fora de casa. A retrospectiva passa todos os longas metragens e os principais curtas, médias e segmentos de filmes coletivos, a fim de dar conta da multiplicidade criativa de uma artista que está no panteão da arte cinematográfica dos últimos 50 anos.
Chantal Akerman nasceu em Bruxelas, Bélgica, em 1950. Decidiu fazer cinema com 15 anos, depois de ver O Demônio das Onze Horas, de Jean-Luc Godard. Seu primeiro filme foi o curta-metragem Exploda minha cidade, em 1971. Seu primeiro longa, o experimental Hotel Monterey, é de 1973. O primeiro longa de ficção, Eu, tu, ele, ela, veio no ano seguinte. Em seguida, em 1975, realizou seu filme mais conhecido, Jeanne Dielman, protagonizado por Delphine Seyrig (O ano passado em Marienbad, O discreto charme da burguesia). Judia, mulher e lésbica, não se considerava como alguém que falasse a partir dessas identidades, ou pelo menos não mais do que a identidade que ela mais considerava que a definia, a de filha. E, de fato, a presença da mãe Natalia, uma sobrevivente de Auschwitz, está em muitos de seus filmes, sendo o tema real de algum deles, como Notícias de casa e Não é um filme caseiro, seu último longa, um documentário que monta cenas de viagem com cenas de conversa entre filha e mãe na casa familiar. Chantal Akerman se suicidou em outubro de 2015, um ano após a morte da mãe.
A mostra será ainda acompanhada de um debate online transmitido pelo youtube e facebook reunindo críticos e especialistas para analisar e comentar a obra de Akerman.
A Retrospectiva Chantal Akerman tem o apoio da Cinémathèque royale de Belgique – CINEMATEK e da Fondation Chantal Akerman.
Filmes apresentados
Exploda minha cidade (Saute ma ville), de Chantal Akerman. Bélgica, 1971. Com Chantal Akerman. 13’.
Sinopse: Uma moça na cozinha de seu apartamento limpa o chão, engraxa os sapatos, dança, cozinha, bebe vinho, depois veda sua porta, abre o gás e explode tudo – sempre cantarolando.
O quarto (La Chambre), de Chantal Akerman. Bélgica, 1972. Com Chantal Akerman. 11’.
Sinopse: Dois travellings de 360° descrevem o espaço de um quarto como uma sucessão de naturezas mortas uma cadeira, frutas numa mesa, objetos solitários à espera.
Hotel Monterey (Hôtel Monterey), de Chantal Akerman. Bélgica/EUA, 1973. 65’.
Descrição fragmentária de um hotel social, do saguão ao panorama urbano do último andar. Uma investigação via elevador, tomando o elevador como metáfora.
Jeanne Dielman (Jeanne Dielman, 23, Quai du commerce, 1080 Bruxelles), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 1975. Com Delphine Seyrig, Jan Decorte, Jacques Doniol-Valcroze. 202’.
Sinopse: Três dias na vida de uma mulher, uma viúva com seu filho adolescente, e que se prostitui em casa para pagar as contas. O ritmo e os ritos de todos os dias, sempre imutáveis, até que algo mude.
Notícias de casa (News from Home), de Chantal Akerman. Bélgica/França/Alemanha Ocidental, 1976. 85’.
Sinopse: Uma mãe escreve para uma filha que foi para os Estados Unidos. Uma pequena voz de uma Europa que ainda tenta ser ouvida. Cartas de uma mãe, cartas simples, cartas de amor. Nova York, a cidade mais completa abre-se em nossa frente. Nova York, portadora da esperança, nosso futuro já em nosso passado, se fecha em nossa frente.
15 de agosto (Le 15/8), de Chantal Akerman e Samy Szlingerbaum. Bélgica/França, 1975. Com Chris Myllykoski, Samy Szlingerbaum, Chantal Akerman. 42’.
Sinopse: No meio de agosto em Paris, uma jovem mulher fala, pensa e reflete sobre ela mesma, seu dia a dia, e pequenos eventos por um monólogo longo e ininterrupto em seu apartamento quieto e ensolarado. A câmera capta ela e seus gestos em longos planos fixos pelos quartos, pelo espaço, pela luz e a sombra de um dia de verão.
Eu, tu, ele, ela (Je tu il elle), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 1974. Com Chantal Akerman, Niels Arestrup, Claire Wauthion. 86’.
Sinopse: Uma jovem sai de sua cidade depois de um relacionamento amoroso difícil e se refugia num quarto em outra cidade. Depois ela sai do quarto, pede carona para um caminhão na estrada e passa quase a noite inteira com o caminhoneiro, um potencial amigo. No fim da estrada, ela encontra, provavelmente por um período curto, a garota que ela ama de verdade.
Os encontros de Anna (Les Rendez-vous d’Anna), de Chantal Akerman. França/Bélgica/Alemanha Ocidental, 1978. Com Aurore Clément, Helmut Griem, Magali Noël. 128’.
Sinopse: Anna, uma cineasta bem-sucedida, viaja por uma série de cidades europeias para divulgar seu último filme. Em uma série de eventos estranhos, planos requintados e encontros breves, conhecemos seu distanciamento físico e emocional do mundo.
Toda uma noite (Toute une nuit), de Chantal Akerman. Bélgica/França/Holanda/Canadá, 1982. Com Aurore Clément, Tchéky Karyo, Samy Szlingerbaum. 90’.
Sinopse: Vários casais se encontram, namoram, se separam, dançam, comem, falam no telefone e dormem durante uma noite quente de verão em Bruxelas.
Os anos 80 (Les Années 80), de Chantal Akerman. Bélgica, 1983. Com Aurore Clément, Magali Noël, Chantal Akerman. 82’.
Sinopse: Trata-se de um musical, com Chantal Akerman por trás e em frente à câmera. É, sobretudo, uma coleção de clipes, conversas, instruções, e ensinamentos… com a câmera capturando toda a aventura.
Anos dourados (Golden Eighties), de Chantal Akerman. Bélgica/França/Suíça, 1986. Com Lio, Pascale Salkin, Delphine Seyrig. 96’.
Sinopse: Um musical que lida com amor e centros comerciais. O filme se passa em um
shopping onde encontramos pessoas diversas e assistimos como cada uma delas
reage à vida ao seu redor. O filme é uma continuação do filme anterior, Os anos 80.
Hotel das Acácias (Hôtel des Acacias), de Chantal Akerman e Michèle Blondeel. Bélgica, 1982. Com Yves Hanchar, François Vanderveken, Isabelle Willems. 42’.
Sinpse: Diversos jovens chegam, um por um, no Hotel das Acácias, cheios de esperança, desejo e vitalidade. No agito desse hotel, todos buscam o amor.
Um divã em Nova York (Un divan à New York), de Chantal Akerman. França/Alemanha/Bélgica, 1996. Com Juliette Binoche, William Hurt, Stephanie Buttle. 108’.
Sinopse: Béatrice, uma vibrante dançarina parisiense, troca apartamentos com Henry, um
psicanalista egoísta de Manhattan. Béatrice se instala no lugar de Henry com
facilidade, enquanto o médico tem dificuldade de se adaptar à casa movimentada de
Béatrice. Deste desequilíbrio surge a clareza de que os dois estariam destinados a
ficar juntos.
Cartas para casa (Letters Home), de Chantal Akerman. França, 1986. Com Coralie Seyrig, Delphine Seyrig. 104’.
Sinopse: Uma adaptação cinematográfica da peça de Rose Leiman Goldemberg, que tem
como base a intensa correspondência de Sylvia Plath com sua mãe Aurelia, dos
tempos em que a poeta estava na universidade até seu suicídio.
Histórias da América: comida, família e filosofia (Histoires d’Amérique: Food, Family and Philosophy), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 1989. Documentário. 92’.
Sinopse: Rodado no Brooklyn, perto da ponte de Williamsburg, o filme conta a história informal dos judeus americano ao longo do século XX. Aliando identidade cultural e ficção, Akerman trata de imigração, família, filosofia e o Holocausto.
Noite e dia (Nuit et jour), de Chantal Akerman. Bélgica/França/Suíça, 1991. Com Guilaine Londez, Thomas Langmann, François Negret. 92’.
Sinopse: Jack e Julie moram num apartamento vazio em Paris. À noite, Jack trabalha como taxista enquanto Julie perambula pela cidade. De manhã, eles fazem amor. Um dia, Julie conhece Joseph, o taxista que trabalha no turno diurno, e começa a passar as noites com Joseph e os dias com Jack.
Sul (Sud), de Chantal Akerman. França/Bélgica, 1999. Documentário. 71’.
Sinopse: Chantal Akerman investiga o Sul Profundo dos Estados Unidos a partir da história de um linchamento seguido de assassinato de um homem negro que aconteceu no Texas em 1998.
Do outro lado (De l’autre côté), de Chantal Akerman. França/Bélgica/Austrália/Finlândia, 2002. Documentário. 99’.
Sinopse; Um documentário sobre o destino dos mexicanos que cruzam a fronteira com os Estados Unidos.
Um dia Pina perguntou… (Un jour Pina a demandé.), de Chantal Akerman. França/Bélgica, 1983. Com Pina Bausch. 57’
Sinopse: Chantal Akerman acompanha a famosa coreógrafa Pina Bausch e sua companhia de dança, Os Tanzteater Wuppertal, por cinco semanas enquanto eles fazem uma turnê pela Alemanha, Itália e França, capturando a arte inigualável de Pina no palco e por trás das cortinas.
Com Sonia Wieder-Atherton (Avec Sonia Wieder-Atherton), de Chantal Akerman. França, 2003. Com Sonia Wieder-Atherton, Imogen Cooper, Alexie Coussemans. 41’.
Sinopse: Sonia Wieder-Atherton conta como se apaixonou por música, e depois pelo violoncelo especificalmente, usando a música para tentar formar palavras que comuniquem. Em seguida, toca seis peças curtas de compositores como Schubert, Brahms e Berio.
Sinto fome, sinto frio (J’ai faim, j’ai froid), de Chantal Akerman. França, 1984. Com Maria de Medeiros e Pascale Salkin. 12’.
Sinopse: O curta descreve duas garotas em Bruxelas que fogem de casa. Elas fumam um cigarro atrás do outro e repetem obsessivamente as palavras “Sinto fome, sinto frio”. O que o destino reserva para duas jovens sem dinheiro na cidade grande?
A preguiça (La Paresse), de Chantal Akerman. França, 1986. Com Chantal Akerman. 14’.
Sinopse: Uma diretora tenta superar sua própria preguiça, enquanto sua parceira Sonia trabalha muito.
Retrato de uma garota do fim dos anos 60 em Bruxelas (Portrait d’une jeune fille de la fin des années 60 à Bruxelles), de Chantal Akerman. França, 1994. Com Circé Lethem, Julien Rassam, Joëlle Marlier. 59’.
Sinopse: Em abril de 1968, Michèle, 15 anos, decide largar os estudos e mata aula. No cinema, ela conhece Paul, de 20 anos, que decide largar o exército. Os dois desertores perambulam pela cidade e Michèle vai descobrir o amor físico com Paul. Depois, ela vai a uma festa com sua amiga Danielle e se confronta com novos desejos.
Cair da noite em Xangai (Tombé de nuit sur Shanghai), de Chantal Akerman. Portugal/Tailândia, 2007. 15’.
Sinopse: Começo de noite na cidade mais rica da China, dois arranha-céus com painéis gigantes de vídeo que exibem comerciais de produtos e produzem um show de luzes.
A prisioneira (La Captive), de Chantal Akerman. França/Bélgica, 2000. Com Sylvie Testud, Stanislas Merhar, Olivia Bonamy. 118’.
Sinopse: Um neurótico bonito, ocioso e sem esperança vive em um apartamento labiríntico e
semi-renovado em Paris junto com a avó doente, uma fiel empregada da família, e
Ariane Rey, sua prisioneira voluntária, o objeto de seu ciúme obsessivo e desejo
insaciável. Inspirado no livro A prisioneira, de Marcel Proust.
O homem da mala (L’Homme de la valise), de Chantal Akerman. França, 1984. Com Chantal Akerman, Jeffrey Kime. 60’.
Sinopse: Uma mulher jovem retorna para casa após longa ausência. Alguém que ela não esperava, um amigo indireto, veio morar em sua casa. Para evitar confrontá-lo, ela se tranca em seu quarto. Ao longo da convivência forçada, os sons e atividades do hóspede indesejado invadem o refúgio da anfitriã, transformando lentamente o
estranho em um inimigo invisível.
A mudança (Le Déménagement), de Chantal Akerman. França, 1993. Com Sami Frey. 37’.
Sinopse: Um homem em sua nova casa, incapaz de desencaixotar as muitas caixas que o circundam. Seu solilóquio é de indecisão, de arrependimento, uma sensação de destino inescapável. Reflexão sobre a impossibilidade de tomar decisões, sobre a esperança abandonada da certeza.
Amanhã fazemos mudança (Demain on déménage), de Chantal Akerman. França/Bélgica, 2004. Com Sylvie Testud, Aurore Clément, Jean-Pierre Marielle. 110’.
Sinopse: Charlotte, uma escritora independente, convida sua mãe recém-viúva, Catherine,
para morar em seu apartamento, mas a desordem que a acompanha torna-se uma
fonte de irritação e briga. Quando Catherine decide retomar a carreira de professora
de piano, a claustrofobia atinge um nível novo e absurdo.
Lá (Là-bas), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 2006. Com Chantal Akerman. 78’.
Sinopse: Chantal Akerman mora sozinha por um tempo num apartamento em Tel Aviv. Ela filma da janela do apartamento e comenta sobre sua família, sobre sua identidade judaica e sua infância. Ela questiona se é possível ter uma vida normal nesse local, e nos poderes do cinema de fazer diferença nisso.
Do leste (D’est), de Chantal Akerman. Bélgica/França/Portugal, 1993. Com Natalia Chakhovskaia. Documentário. 107’.
Sinopse: Após a queda do muro de Berlim, Chantal Akerman captura a realidade e a mutação dos antigos territórios soviéticos, filmados do verão ao inverno em uma série de travellings ou com a câmera estática.
A loucura de Almayer (La Folie Almayer), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 2011. Com Stanislas Merhar, Marc Barbé, Aurora Marion. 127’.
Sinopse: Malásia, final dos anos 50, o país se encontra sob dominação inglesa após muitos altos e baixos. Em um pequeno vilarejo na margem de um rio turbulento, um homem europeu agarra-se em seus sonhos de uma vida ocidental para sua filha.
Não é um filme caseiro (No Home Movie), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 2015. Com Chantal Akerman, Natalia Akerman, Sylvaine Akerman. 115’.
Sinopse: O último filme de Chantel Akerman é um retrato de sua relação com sua mãe, Natalia, uma sobrevivente do holocausto e uma presença familiar em muitos dos filmes de sua filha.
Chantal Akerman por Chantal Akerman (Chantal Akerman par Chantal Akerman), de Chantal Akerman. França/Bélgica, 1996. Com Chantal Akerman. 64’.
Sinopse: Documentário da série “Cinéma, de notre temps” que Chantal Akerman decidiu fazer sobre… Chantal Akerman. Auto-retrato a partir de cenas de seus filmes, com a ajuda dos críticos Emmanuel Burdeau e Jean Narboni, e do cineasta Luc Moullet.
Diz pra mim (Dis-moi), de Chantal Akerman. França, 1980. Com Natalia Akerman, Chantal Akerman. 45’.
Sinopse: Documentário para uma série televisiva sobre avós. Chantal Akerman entrevista mulheres idosas que sobreviveram ao Holocausto, incluindo sua própria mãe Natalia.
Debates online
RETROSPECTIVA CHANTAL AKERMAN
TER 7 . 19h (YouTube e Facebook do MAM Rio)
Retrospectiva Chantal Akerman. Debate com Patrícia Mourão e Luiz Carlos Oliveira Jr. sobre os primeiros longas-metragens da cineasta. Mediação Ruy Gardnier.
TER 4 ABR . 19h (YouTube e Facebook do MAM Rio)
Retrospectiva Chantal Akerman. Debate com Carla Maia e Mateus Araújo sobre a carreira da cineasta. Mediação Ruy Gardnier.
Sessões apresentadas por:
Andrea França
Carolina Amaral
Fábio Andrade
Gabriel Linhares Falcão
Isabel Veiga
Juliano Gomes
Lucas Saturnino
Matheus Zenom
Patricia Machado
Patrícia Mourão
Paula Mermelstein
Pedro Henrique Ferreira
Ruy Gardnier.
SERVIÇO:
Retrospectiva Chantal Akerman Cinemateca do MAM
Cinemateca do MAM
End: av. Infante Dom Henrique, 85
Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro
Tel: (21) 3883-5600
Cinemateca on-line: https://vimeo.com/channels/cinematecadomam
Horários:
Disponível em: https://mam.rio/cinemateca/agenda/este-mes/
Ingressos:
Ingressos gratuitos on-line: www.mam.rio/ingressos
Capacidade: 180 lugares
Programação:
(sujeito a mudanças)
SEX 03 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Exploda minha cidade (Saute ma ville), de Chantal Akerman. Bélgica, 1971. Com Chantal Akerman. 13’. Exibição em DCP. Legendas em português.+ O quarto (La Chambre), de Chantal Akerman. Bélgica, 1972. Com Chantal Akerman. 11’. Exibição em DCP. Legendas em português + Hotel Monterey (Hôtel Monterey), de Chantal Akerman. Bélgica/EUA, 1973. 65’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
SAB 04 17h
Retrospectiva Chantal Akerman. Jeanne Dielman (Jeanne Dielman, 23, Quai du commerce, 1080 Bruxelles), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 1975. Com Delphine Seyrig, Jan Decorte, Jacques Doniol-Valcroze. 202’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
DOM 05 16h
Retrospectiva Chantal Akerman. 15 de agosto (Le 15/8), de Chantal Akerman e Samy Szlingerbaum. Bélgica/França, 1975. Com Chris Myllykos. Exibição em DCP. Legendas em português. + Eu, tu, ele, ela (Je tu il elle), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 1974. Com Chantal Akerman, Niels Arestrup, Claire Wauthion. 86’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
DOM 05 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Notícias de casa (News from Home), de Chantal Akerman. Bélgica/França/Alemanha Ocidental, 1976. 85’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Patrícia Mourão.
QUI 09 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Os encontros de Anna (Les Rendez-vous d’Anna), de Chantal Akerman. França/Bélgica/Alemanha Ocidental, 1978. Com Aurore Clément, Helmut Griem, Magali Noël. 128’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Matheus Zenom.
SEX 10 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Toda uma noite (Toute une nuit), de Chantal Akerman. Bélgica/França/Holanda/Canadá, 1982. Com Aurore Clément, Tchéky Karyo, Samy Szlingerbaum. 90’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Gabriel Linhares Falcão.
SAB 11 16h30
Gêneros ao Redor do Mundo. Mulher tentada (Catene), de Raffaello Matarazzo. Itália, 1949. Com Amedeo Nazzari, Yvonne Sanson, Aldo Nicodemi. 94’. Exibição em mp4 (H264). Classificação indicativa 14 anos.
DOM 12 15h50
Retrospectiva Chantal Akerman. Os anos 80 (Les Années 80), de Chantal Akerman. Bélgica, 1983. Com Aurore Clément, Magali Noël, Chantal Akerman. 82’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
DOM 12 17h40
Retrospectiva Chantal Akerman. Anos dourados (Golden Eighties), de Chantal Akerman. Bélgica/França/Suíça, 1986. Com Lio, Pascale Salkin, Delphine Seyrig. 96’. Exibição em DCP. Legendas em português. + Hotel das Acácias (Hôtel des Acacias), de Chantal Akerman e Michèle Blondeel. Bélgica, 1982. Com Yves Hanchar, François Vanderveken, Isabelle Willems. 42’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Juliano Gomes.
TER 14 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Um divã em Nova York (Un divan à New York), de Chantal Akerman. França/Alemanha/Bélgica, 1996. Com Juliette Binoche, William Hurt, Stephanie Buttle. 108’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Carolina Amaral.
QUA 15 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Cartas para casa (Letters Home), de Chantal Akerman. França, 1986. Com Coralie Seyrig, Delphine Seyrig. 104’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
SAB 18 17h
Retrospectiva Chantal Akerman. Histórias da América: comida, família e filosofia (Histoires d’Amérique: Food, Family and Philosophy), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 1989. Documentário. 92’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
SAB 18 19h
Retrospectiva Chantal Akerman. Noite e dia (Nuit et jour), de Chantal Akerman. Bélgica/França/Suíça, 1991. Com Guilaine Londez, Thomas Langmann, François Negret. 92’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Lucas Saturnino.
;DOM 19 17h
Retrospectiva Chantal Akerman. Sul (Sud), de Chantal Akerman. França/Bélgica, 1999. Documentário. 71’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
DOM 19 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Do outro lado (De l’autre côté), de Chantal Akerman. França/Bélgica/Austrália/Finlândia, 2002. Documentário. 99’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Bel Veiga.
QUA 22 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Um dia Pina perguntou… (Un jour Pina a demandé.), de Chantal Akerman. França/Bélgica, 1983. Com Pina Bausch. 57’ + Com Sonia Wieder-Atherton (Avec Sonia Wieder-Atherton), de Chantal Akerman. França, 2003. Com Sonia Wieder-Atherton, Imogen Cooper, Alexie Coussemans. 41’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Andrea França.
QUI 23 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Sinto fome, sinto frio (J’ai faim, j’ai froid), de Chantal Akerman. França, 1984. Com Maria de Medeiros e Pascale Salkin. 12’. + A preguiça (La Paresse), de Chantal Akerman. França, 1986. Com Chantal Akerman. 14’. + Retrato de uma garota do fim dos anos 60 em Bruxelas (Portrait d’une jeune fille de la fin des années 60 à Bruxelles), de Chantal Akerman. França, 1994. Com Circé Lethem, Julien Rassam, Joëlle Marlier. 59’. + Cair da noite em Xangai (Tombé de nuit sur Shanghai), de Chantal Akerman. Portugal/Tailândia, 2007. 15’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Fábio Andrade.
SEX 24 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. A prisioneira (La Captive), de Chantal Akerman. França/Bélgica, 2000. Com Sylvie Testud, Stanislas Merhar, Olivia Bonamy. 118’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Ruy Gardnier.
SAB 25 17h
Retrospectiva Chantal Akerman. O homem da mala (L’Homme de la valise), de Chantal Akerman. França, 1984. Com Chantal Akerman, Jeffrey Kime. 60’. + A mudança (Le Déménagement), de Chantal Akerman. França, 1993. Com Sami Frey. 37’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
SAB 25 19h
Retrospectiva Chantal Akerman. Amanhã fazemos mudança (Demain on déménage), de Chantal Akerman. França/Bélgica, 2004. Com Sylvie Testud, Aurore Clément, Jean-Pierre Marielle. 110’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Pedro Henrique Ferreira.
DOM 26 16h50
Retrospectiva Chantal Akerman. Lá (Là-bas), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 2006. Com Chantal Akerman. 78’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
DOM 26 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Do leste (D’est), de Chantal Akerman. Bélgica/França/Portugal, 1993. Com Natalia Chakhovskaia. Documentário. 107’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Paula Mermelstein.
QUA 29 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. A loucura de Almayer (La Folie Almayer), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 2011. Com Stanislas Merhar, Marc Barbé, Aurora Marion. 127’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos.
QUI 30 18h30
Retrospectiva Chantal Akerman. Não é um filme caseiro (No Home Movie), de Chantal Akerman. Bélgica/França, 2015. Com Chantal Akerman, Natalia Akerman, Sylvaine Akerman. 115’. Exibição em DCP. Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos. Sessão comentada por Patricia Machado.
SEX 31 18h30Retrospectiva Chantal Akerman. Chantal Akerman por Chantal Akerman (Chantal Akerman par Chantal Akerman), de Chantal Akerman. França/Bélgica, 1996. Com Chantal Akerman. 64’. + Diz pra mim (Dis-moi), de Chantal Akerman. França, 1980. Com Natalia Akerman, Chantal Akerman. 45’. Exibição em mp4 (H264). Legendas em português. Classificação indicativa 16 anos,