Entrevista com a desmascarada: Nanda Costa é a Vovó Tartaruga

Diário Carioca

Divulgação Globo/Maurício FidalgoDe jurada a mascarada. No último domingo (02), o ‘The Masked Singer Brasil’ revelou a personalidade escondida atrás da fantasia da querida e animada Vovó Tartaruga. A atriz Nanda Costa, que também foi jurada convidada nesta temporada, deu vida à mascarada. Na competição, ela cantou músicas como ‘Ne Me Quitte Pas’ e ‘Malandragem’, de Cássia Eller. Para esconder sua identidade, Nanda diz criou uma voz para a personagem e conta que foi muito impressionante assumir o lugar de jurada durante a competição. 

“Foi muito ousado o convite para eu estar ali de jurada. Estava tirando a fantasia quando o diretor veio me fazer o convite para estar no outro programa como jurada. E foi interessante estar ali sem face shield, sem a cabeça da Vovó, porque era tudo muito mais claro e diferente do que eu via pela fantasia. E também fiquei muito impressionada com as apresentações dos outros mascarados; eu ainda não tinha escutado os competidores do segundo grupo. Mas eu adorei estar do outro lado assistindo.” 

A grande final da terceira temporada do reality acontece no próximo domingo, dia 9. Ainda estão na competição a Abelha-Rainha, a DJ Vitória-Régia e o Galo.

‘The Masked Singer Brasil’ é uma coprodução TV Globo e Endemol Shine Brasil, baseado no formato sul-coreano criado pela Mun Hwa Broadcasting Corp, tem supervisão artística de Adriano Ricco (TV Globo) e direção de Marcelo Amiky (Endemol Shine Brasil). O reality vai ao ar nas tardes de domingo.

Entrevista com Nanda Costa

Como foi a experiência de participar do programa?

Foi uma experiência incrível! Foi divertido, foi desafiador e difícil. Quando eu recebi o primeiro convite eu estava grávida, mas ainda não tinha contado para todo mundo. Na terceira temporada me chamaram novamente, mas eu fiquei com receio porque eu sou atriz e cantei poucas vezes. Eu adoro música, ela sempre esteve presente na minha vida. Mas me explicaram que não era um programa sobre o canto, mas, sim, sobre a performance e forma como se usa a fantasia. É muito bom ouvir as pessoas falando com carinho da Vovó. Eu trabalhei muito o meu ouvido e a minha voz. Hoje tenho mais segurança de cantar e sou muito grata ao programa. Eu achei que fosse sair rapidinho, confesso. Mas conforme eu fui passando, fui me empolgando e já estava até querendo ganhar. Mas quando saí fiquei muito agradecida e os três merecem muito estar na final. 

Conte um pouco sobre a criação da voz da Vovó Tartaruga.

Eu sempre amei dublar e brincar com vozes. Então, eu criei uma vozinha para falar e depois eu fiz o exercício de cantar e aí fomos brincando e gravamos a primeira música com a voz. Eu tinha muito medo de cantar com a minha voz e descobrirem que era eu, então eu quis brincar. Na primeira vez que eu entrei na fantasia, vi que ia ser difícil e, então, eu comecei a dar uma fortalecida a mais na perna e a brincar com essa coisa da Vovó dar uma ‘sarrada’ no ar, porque o meu forte não era a voz. Os jurados, então, começaram a falar que deveria ser uma comediante já que tinha uma voz bem disfarçada. Depois eu fui vendo que na internet as pessoas estavam achando que era um programa que estava modificando a minha voz, mas era eu mesma fazendo. No sexto programa, eu cantei ‘Ne Me Quitte Pas’ com a minha voz, sem efeito nenhum, mas o fato de estar em francês ajudou a dificultar. A gente ficava brincando com isso. 

Nesta temporada você foi uma das primeiras juradas convidadas. Como foi estar do outro lado? Ficou com receio de dar alguma pista de que também era uma mascarada?

Foi muito ousado o convite para eu estar ali de jurada. Estava tirando a fantasia quando o diretor veio me fazer o convite para estar no outro programa como jurada. E foi interessante estar ali sem face shield, sem a cabeça da Vovó, porque era tudo muito mais claro e diferente do que eu via pela fantasia. E também fiquei muito impressionada com as apresentações dos outros mascarados; eu ainda não tinha escutado os competidores do segundo grupo. Mas eu adorei estar do outro lado assistindo. 

Qual a parte mais difícil deste desafio?

Foram vários desafios: o cantar, o criar a voz, a fantasia, o cantar em francês, espanhol e inglês. No programa em que eu fui desmascarada, eu escolhi Cássia Eller, o que foi bem ousado da minha parte porque ela é uma das maiores vozes – para mim ela e Maria Bethânia são as musas máximas da voz. E a Cássia tinha um jeito muito particular na voz, um grave e uma potência absurda. Era uma forma também de homenageá-la, já que completaria 60 anos ano passado. Eu gostei de ter sido desmascarada com essa música e de poder cantá-la sem máscara, acho que tinha muito a ver.  

Suas filhas acompanham o programa?

As minhas filhas amam o programa. A Lan sempre coloca para elas assistirem e a gente não fazia nenhum link para elas saberem que eu era a Vovó Tartaruga. Elas imitavam as dancinhas e tudo. 

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