Aos Sábados – Peça sobre o amor entre mãe e filhas estreia no Teatro Nathália Timberg

Diário Carioca
Divulgação

Com texto de Adyr de Paula e direção de Danilo Salomão, o espetáculo mostra as vivências de Jandira e as suas filhas através do tempo; a peça segue para o Teatro Firjan SESI Jacarepaguá no dia 28 de abril

Essa história poderia ser a sua, a minha ou a de qualquer outra família que se ame. No dia 8 de abril, sábado, às 20h, estreia o espetáculo “Aos Sábados”. Com texto de Adyr de Paula e direção de Danilo Salomão, a peça aborda de maneira divertida, mas também delicada e sensível, a relação entre Jandira (Nedira Campos) e as suas duas filhas: Malu (Luiza Lewicki) e Regina (Nina da Costa Reis) através do tempo. Diante da plateia, as personagens narram e revivem lembranças, causos e histórias, divididos em três atos, culminando com a descoberta do mal de Alzheimer pela matriarca. “Aos Sábados” costura uma narrativa que enfatiza o afeto e os aspectos emocionais desse laço, abordando a doença numa perspectiva de superação.

O espetáculo entra em cartaz no Teatro Nathália Timberg dia 8 de abril e cumprirá o seguinte cronograma: dias 8 e 9 de abril (sábado e domingo); dias 14 e 15 de abril (sexta e sábado); e dias 21, 22 e 23 de abril (sexta a domingo). Depois, a peça segue para o Teatro Firjan SESI Jacarepaguá para mais seis apresentações: dias 28, 29 e 30 de abril; e dias 05, 06 e 07 de maio, sextas, sábados e domingos. Os horários são sempre: sexta e sábado, às 20h; e domingo, às 19h.

Texto de estreia de Adyr de Paula, a peça foi escrita na pandemia após o autor conhecer o Concurso Nacional de Dramaturgia Flávio Migliaccio. Amante das artes e do teatro, Adyr quis homenagear a história de vida da sua mãe, falecida em 2021, 16 anos após ser acometida pelo mal de Alzheimer. O texto é um dos vencedores da premiação e foi lançado em livro. Agora, ganhará os palcos em sua primeira montagem.

“É uma história de amor entre mãe e filhos, uma história de afeto. O Alzheimer faz parte desse caminho, mas a peça não enfatiza esse aspecto. Ela é dividida em três atos porque a vida da minha mãe foi assim. Até os 40, ela era uma dona de casa que costurava, cuidava dos filhos e que deu um grito de independência… Aos 50 anos, ela estava no auge, plena, ganhando bem, viajando para fora do país, vivendo sonhos. E aos 60 anos, quando ela é uma mulher realizada e feliz, veio a doença”, conta Adyr.

“Aos Sábados” conta a história de Jandira e suas duas filhas ao longo de vinte e cinco anos (1984 a 2009). A primeira cena se passa num sábado de 2009. Em seguida, volta no tempo e, a partir de 1984, apresenta três atos vividos em sábados distintos da vida daquela família.

“A intenção é retratar com detalhes a escalada social e afetiva das três personagens, pessoas comuns, adoráveis e extremamente ricas em valores e sentimentos”, revela Adyr.

Direção aposta na sintonia das atrizes

Para a direção, o autor e idealizador convidou Danilo Salomão, da cidade de Paraguaçu Paulista, interior de São Paulo, com vasta experiência no teatro, e que venceu o mesmo concurso de textos. Adyr e Danilo se conheceram no prêmio e a sinergia foi imediata.

“A direção vai ser focada na interpretação das atrizes. Como o principal aqui é a vida delas, a ideia é potencializar as relações. Queremos que o espetáculo tenha a leveza de uma relação familiar, para que as pessoas possam se identificar com isso. Todo mundo vai reconhecer sua própria mãe, irmã, avó…”, diz o diretor.

Feliz por homenagear a mãe nos palcos, Adyr de Paula destaca que o processo de escrita do texto foi uma espécie de cura e de superação para ele e para toda a família.

“Escrever essa peça me ajudou a entender, a aceitar, a me curar. Foi o meio que encontrei de colocar para fora as minhas dores, os meus sentimentos. A arte cura. Eu tenho muito orgulho do que escrevi e de ter recebido o prêmio. Agora, quero compartilhar a história da minha mãe para que o público se inspire e veja que exemplo e que grande mulher ela foi”, conclui.

SINOPSE: A relação entre uma mãe, a protagonista Jandira (Nedira Campos), e suas duas filhas: Regina (Nina da Costa Reis) e Malu (Luiza Lewick), é o fio condutor desta história que se passa ao longo de 25 anos, em quatro sábados distintos. Com coragem e improvável otimismo, elas encaram uma doença que acomete Jandira. A peça retrata com leveza, bom humor e sensibilidade o afeto e as conexões familiares.

FICHA TÉCNICA:

Texto e Idealização: Adyr de Paula

Direção: Danilo Salomão

Elenco: Nedira Campos, Nina da Costa Reis e Luiza Lewicki

Participação: Carol Donato e Pedro Baião

Iluminação: Rogério Wiltgen e Wagner Azevedo

Direção Musical: Marcelo Alonso Neves

Figurino: Fernando Vieira

Cenografia: André Sanches

Assistente de Direção: Ivan Pinto

Cenógrafa Assistente: Débora Câncio

Cenotécnico: Humberto Silva Júnior e equipe

Fotos cenografia: Jady Louise

Camareira: Cacierly Tiengo

Voz em off: Robson Castro

Programação Visual: VH

Assessoria de Imprensa: Mario Camelo

Mídia Social: Luanna Mendes

Direção de Produção: Maria Inês Vale

Realização: Maria Ines Vale Produções

SERVIÇO:

Aos Sábados

Temporada: De 08 de abril a 07 de maio de 2023

Local: Teatro Nathália Timberg – Freeway Center – Av. das Américas, 2000 – Barra da Tijuca.

Cronograma: 8 e 9 de abril (sábado e domingo) // 14 e 15 de abril (sexta e sábado) // 21, 22 e 23 de abril (sexta a domingo)

Horários: sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h

Capacidade: 223 lugares

Valores: R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)

Vendas online: https://bileto.sympla.com.br/event/80741

Bilheteria: nos dias das apresentações, vendas abertas 2h antes do início do espetáculo.

Estacionamento no local.

Local: Teatro Firjan SESI Jacarepaguá – Av. Geremário Dantas, 940 – Freguesia.

Cronograma: Dias 28, 29 e 30 de abril; 05, 06 e 07 de maio, sextas, sábados e domingos.

Capacidade: 322 lugares

Horários: sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h

Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada)

Vendas on-line: Neste Link

Bilheteria: de segunda a sexta, das 13h às 19h

12 anos. 80 minutos.

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