Nesta semana o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou os reajustes para os preços mínimos da laranja in natura e cafés arábica e conilon para a safra 2023/2024.
Os preços mínimos foram regionalizados para a laranja, com destaque para o Rio Grande do Sul. A medida foi tomada por causa do diferencial do sistema de produção gaúcho.
Os preços mínimos aprovados foram baseados nos custos de produção calculados pela Conab, com acréscimo de 10% sobre o custo para o Rio Grande do Sul e, 8,75% para os demais estados.
Os preços de laranja aprovados são de R$ 20,53/40,8 kg para o Rio Grande do Sul e de R$ 22,72/40,8 kg para as demais localidades.
O café arábica aumentou 12,77%, saindo de R$ 606,66/saca de 60 kg para R$ 684,16/saca de 60 kg. O café é do tipo 6, bebida dura para melhor, com até 86 defeitos, peneira 13 acima, admitido até 10% de vazamento e teor de umidade de até 12,5%.
Já o café conilon, tipo 7, com até 150 defeitos, peneira 13 acima e teor de umidade de até 12,5%, foi reajustado em 5,8%, de R$ 434,82/saca de 60 kg para R$ 460,02.
O presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro, comentou sobre a decisão do CMN. “Nós esperávamos que teria uma discussão mais ampla sobre o reajuste no preço do café, tanto arábica quanto Conilon, não houve realmente uma discussão que deveria ter acontecido inclusive dentro do Conselho. Nós tivemos um reajuste com relação aos insumos muito superior a essa correção no preço do café”, explicou.
Os novos valores passam a vigorar a partir de julho deste ano até junho de 2024.