Nos últimos meses, tem se observado um aumento significativo na popularidade das inteligências artificiais. Uma das principais razões para isso é o crescente interesse em automação e eficiência em diversos setores, desde empresas até serviços de saúde e finanças.
Com o avanço da tecnologia, as empresas perceberam que a inteligência artificial pode ser utilizada para otimizar processos, reduzir custos e aumentar a produtividade. Uma das novidades que apareceram foi o ChatGPT, um modelo de linguagem que tem o potencial de gerar respostas humanas e processar vastas quantidades de dados linguísticos. O sistema pode ser utilizado para criar assistentes virtuais, chatbots, sistemas de recomendação personalizados e muito mais.
Recentemente, uma nova versão foi disponibilizada. Chamada de ChatGPT-4, tem a capacidade de processar vastas quantidades de dados linguísticos e gerar respostas ainda mais humanizadas.
De acordo com Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa que atua em São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Orlando (FL-EUA), responsável pelo desenvolvimento de aplicativos para marcas como Habib’s, Madero e TV Band, o ChatGPT-4 promete revolucionar a forma como as pessoas interagem com a tecnologia. “Entre as novidades desta versão, destacam-se melhorias no processamento de linguagem natural, expansão do vocabulário, aprimoramentos em áreas como compreensão de contexto e análise semântica, além de maior capacidade de personalização e adaptação ao perfil de cada usuário. A atualização é um exemplo do avanço contínuo da inteligência artificial e seus potenciais impactos na sociedade”, relata.
Recentemente alguns porta-vozes da OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, declararam que a Inteligência Artificial é capaz de mentir para gerar determinadas respostas. Para o especialista, não é bem assim que as coisas funcionam. “O termo ‘mentiu’ talvez não seja o que melhor se enquadra no que ocorreu. Mentir é contar algo diferente da verdade, tendo consciência do que se está fazendo. No caso de uma inteligência artificial, estamos falando de um algoritmo probabilístico que apenas respondeu aquilo que, matematicamente, considerou como o mais correto”, pontua.
Rafael alerta que nenhuma inteligência artificial possui consciência ou qualquer funcionalidade similar a isso. “O que existe são conjuntos muito grandes de informações e algoritmos matemáticos, que buscam as respostas que melhor se encaixam aos questionamentos solicitados pelos usuários”, pontua.
Para o CEO da Alphacode, o ChatGPT-4, até agora, mostra apenas impactos positivos na indústria. “É uma ferramenta que pode auxiliar empresas e trabalhadores das mais diversas áreas a aumentar a capacidade de resposta e, inclusive, de argumentos em conversas com clientes. Tudo isso, com um comportamento extremamente similar ao que um humano nessa posição de atendimento teria. Além disso, aumenta a produtividade e a assertividade, renovando a satisfação dos consumidores e diminuindo os custos operacionais”, declara.
Ainda assim, Franco não acredita que o ChatGPT irá substituir por completo a atuação humana. “É, simplesmente, uma ferramenta que permite ganho de produtividade. Assim como a máquina de escrever, a calculadora e o computador nos tornaram mais produtivos, o ChatGPT é mais uma solução nessa cadeia evolutiva”, finaliza.
Sobre Rafael Franco
Empresário que atua no mercado de tecnologia há 20 anos, a paixão o levou a se aprofundar nesta área e por isso se graduou em Ciência da Computação com pós em Engenharia de Software. Também foi executivo de multinacionais liderando projetos premiados por grandes empresas. Em 2015 fundou a Alphacode, empresa presente em São Paulo, Curitiba (PR) e Orlando (FL-EUA) em que atualmente é CEO. Lidera um time de especialistas em experiências digitais com grande destaque para projetos de aplicativos mobile, sendo responsável por projetos de grande porte neste segmento como Grupos Habib’s, Madero e TV Band. Comanda o time responsável por dezenas de aplicativos que atendem mais de 20 milhões de pessoas todos os meses, principalmente nos segmentos de Delivery, Saúde e Fintechs.