Finalmente, o patético negacionista voltou, recepcionado em Brasília por “meia dúzia de gatos-pingados”

Júlio César Cardoso

Triste país de políticos mequetrefes, cujo objetivo da maioria é tirar proveito da coisa pública, como se observa agora com Bolsonaro e esposa, “empregados” no Partido Liberal, abiscoitando polpudos salários.  

Impende lembrar que foram destinados aos partidos políticos (Fundo Eleitoral) 5,7 bilhões de reais, enquanto a pobreza extrema e o desemprego continuam a marginalizar milhões de indivíduos, que não tiveram a sorte de ser políticos. Trata-se, na realidade, de dinheiro mal direcionado, que faz a festa de chupa-sangues da nação. E depois, no maior cinismo, as excelências vêm dizer que não existem recursos para o social, educação, saúde, segurança, habitação, saneamento básico, etc., mas para dar emprego a ex-político, dinheiro existe.  

Kit joias árabes: na Polícia Federal, Jair Bolsonaro nega, como era esperado, que tenha cometido qualquer irregularidade. Bem, no Brasil é assim: o larápio político afana e depois que é descoberto resolve devolver o butim, mas quer se considerar honesto e respeitável. Se ocorresse com um clássico ladrão de galinha, coitado, estaria fuzilado.  

O Brasil é de políticos terríveis. O ex-presidente Jair Bolsonaro, que fugiu para não passar a faixa presidencial, deixando na orfandade legião de incautos seguidores decepcionados e arrependidos, muitos presos, voltou do autoexílio na Flórida e demonstra que não assimilou a derrota ao pretender liderar oposição ao governo. Ou seja, Bolsonaro torce pela desgraça do país para poder tentar retornar.

Que esperar de um país onde políticos vibram pelo insucesso de governos adversários?  

Júlio César Cardoso
Servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC 

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Bacharel em Direito e servidor federal aposentado. Balneário Camboriú-Santa Catarina