Assim como na música de Jorge Ben Jor, um entre os milhares de devotos do santo, a figura de Jorge está presente no imaginário do povo, na religiosidade, no folclore, no esporte, na cultura.
Desde pequenos, ouvimos histórias de nossos pais e avós que apontavam para a lua cheia e nos mostravam São Jorge montado em seu imponente cavalo branco, espada em punho, lutando contra um dragão.
- São confusas e imprecisas as informações sobre sua vida.
Conta a tradição que Jorge, que era cristão, foi morto em 303 d.C. porque teria se negado a matar e perseguir cristãos, uma ordem direta de Diocleciano, então imperador romano. - Por esta razão, conta a história que Jorge foi decapitado no dia 23 de abril. Essa data seria lembrada depois como o dia de homenagens ao santo.
Do sincretismo nasceu, no Brasil, uma das lendas mais bonitas ligadas a São Jorge. Como Ogum é o orixá da força masculina, ele precisaria buscar a feminilidade na lua, para garantir seu equilíbrio. O folclore se encarregou de criar a imagem do santo guerreiro cavalgando pelo terreno lunar e as manchas que podem ser vistas no astro seriam rastros do próprio montado em seu cavalo branco.
No Rio de Janeiro, desde 2019, São Jorge tornou-se oficialmente padroeiro do Estado e na capital fluminense, 23 de abril, Dia de Jorge, é feriado municipal.