As principais centrais sindicais do país estão convocando a população para os atos nacionais no próximo dia 1º de maio pelo Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Este ano o tema será emprego direitos e democracia. Em São Paulo, o ato será no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade, a partir das 10 horas.
Para falar sobre os preparativos do ato e outros assuntos, o Central do Brasil desta quarta-feira (26) recebeu o secretário de administração da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Ariovaldo de Camargo.
Para o integrante da CUT, o dia internacional do trabalhador é um dia de manifestações e de comemoração de um conjunto de conquistas dos trabalhadores através das suas lutas. “O 1º de maio passa a ter a importância da recuperação de que a luta sempre vale a pena, portanto a organização sindical é um espaço privilegiado para que os trabalhadores possam unidos mostrar a sua força e buscar conquistas que foram atacadas nos últimos seis anos com a retirada de direitos.”
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Camargo salientou ainda que a luta pelo aumento do salário mínimo continua, uma vez que o atual governo não fez a reposição sugerida pelos estudos do Dieese. “Nós gostaríamos que o ministério da Fazenda tivesse aceitado os estudos que nós fizemos através do Dieese, de uma recuperação mais rápida das perdas que foram ocasionadas no último período pela inflação, que levaria o salário mínimo a algo em torno de R$ 1.380, e não a R$ 1.320”, afirma. “Portanto seria muito importante que o presidente viesse ao 1º de maio e anunciasse medidas pela recuperação do poder de compra do salário mínimo.”
Assista agora ao programa completo:
E tem mais!
Movimento indígena
Mais de 6 mil indígenas de 200 povos de todos o país participam nesta semana da décima nona edição do Acampamento Terra Livre, em Brasília. Este ano o tema é: “O futuro indígena é hoje, sem demarcação não há democracia”.
Internacional
O principal candidato à presidência da extrema direita argentina, Javier Milei, propôs a dolarização da economia em um fórum de empresários, na semana passada. O tema teve alta repercussão, com fortes ressalvas de economistas e especialistas.
Edição: Nicolau Soares