A 5.ª edição do RHI – Revolution Hope Imagination, evento que aconteceu em Portugal com o objetivo de debater estratégias e o futuro da cultura e das artes, contou com a participação do Museu de Arte do Rio (MAR), da Escola do Olhar e da escola de economia criativa digital Co.liga.
A coordenadora de projetos especiais da OEI e diretora executiva do MAR, Sandra Sérgio; a gerente de Educação, Patricia Dias, e a mediadora Cultural do Museu, Nara Rios, apresentaram os cases sobre a Co.liga, a Escola do Olhar e demais projetos administrados pela Organização, que estão sempre buscando novas formas de atrair público, estabelecendo novas parcerias e inovando em seus serviços e atividades. As representantes brasileiras percorreram seis cidades portuguesas entre os dias 06 e 11 de maio, onde também promoveram o debate entre a arte e a educação.
Para a OEI, trabalhar a internacionalização do MAR é garantir a inserção do museu na rota dos museus internacionais, alinhados à estratégia da cidade do Rio de Janeiro de ser um polo internacional de cultura. “Participar do Revolution Hope Imagination, que promove novos modelos de negócios para as artes e para a cultura, coloca as iniciativas do MAR em evidência, principalmente pelo seu diferencial conceitual de ser um Museu Escola. Essa estratégia está alinhada à necessidade de atrair público, angariar fontes alternativas de financiamento, estabelecer novas parcerias, expandir os canais de distribuição dos bens culturais e descobrir ideias para inovar nos serviços e atividades”, afirma Sandra Sérgio.
O Museu de Arte do Rio
Iniciativa da Prefeitura do Rio por meio da Secretaria Municipal de Cultura, que contou com a parceria com a Fundação Roberto Marinho para a sua concepção, o Museu de Arte do Rio passou a ser gerido pela Organização de Estados Ibero-americanos no Brasil (OEI) desde janeiro de 2021, apoiando as programações expositivas e educativas do MAR a partir de um conjunto amplo de atividades para os próximos anos. “A OEI é um organismo internacional de cooperação que tem na cultura, na educação e na ciência os seus mandatos institucionais, desde sua fundação em 1949. O Museu de Arte do Rio, para a OEI, representa um instrumento de fortalecimento do acesso à cultura, intimamente relacionado com o território, além de contribuir para a formação nas artes, tendo no Rio de Janeiro, por meio da sua história e suas expressões, a matéria-prima para o nosso trabalho”, comenta Raphael Callou, diretor da OEI no Brasil.
Após o início das atividades em 2021, a OEI e o Instituto Odeon celebraram parceria com o objetivo de fortalecer as ações desenvolvidas no museu, conjugando esforços e revigorando o impacto cultural e educativo do MAR, onde o Odeon passa a auxiliar na correalização da programação.
O Museu de Arte do Rio tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a empresa de energia Equinor, o Itaú Unibanco e o Grupo Globo como patrocinadores master, e a empresa Nadir Figueiredo como patrocinadora. Como apoiadores, o escritório de advocacia Machado Meyer Advogados e a seguradora Icatu, todos via Lei Federal de Incentivo à Cultura. A TV Globo e o Canal Curta também são os parceiros de mídia do MAR.
O MAR conta ainda com o apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Governo do Estado do Rio de Janeiro e com a realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
A Escola do Olhar, por sua vez, tem o patrocínio do RIOgaleão e da Cultura Inglesa via Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.
Mais informações em www.museudeartedorio.org.br
Co.liga
A Co.liga é uma escola virtual de economia criativa, iniciativa da OEI com a Fundação Roberto Marinho, que oferece diversos cursos gratuitos on-line e oportunidades de trabalho. Atualmente, são 38 cursos nas categorias de Artes Visuais, Design, Multimídia, Música, Patrimônio Cultural e Temas Transversais que dialogam com outros segmentos da Economia Criativa. A escola reúne mais de 28 mil alunos matriculados, já tendo emitido mais de 6 mil certificados desde o seu lançamento, em novembro de 2021. Se consolidou como um canal de formação profissional e inclusão produtiva para juventudes, especialmente das classes C, D e E. Uma pesquisa realizada pela OEI em conjunto com a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) em 2022 mostra que a Economia Criativa representa de 2 a 4% do PIB dos países que compõem a América Latina
