Caroline Polachek sobre por que ela odeia o termo 'artistas femininas'

Diário Carioca

Caroline Polachek sentiu sua aversão pelo rótulo de ‘artistas femininas’, dizendo: “gênero não é um gênero”.

Em nova entrevista com o telégrafoa cantora – que lançou o novo álbum ‘Desire, I Want To Turn Into You’ em fevereiro – disse que gênero não é algo que ela considera na música que ama.

Kate Bush, Björk e Fiona Apple foram fundamentais para mim, em termos de redefinir o que a música poderia ser. Mas não mais do que Brian Eno, David Bowie, Pink Floyd e Radiohead”, disse ela.

“O que todos esses artistas têm em comum é um senso de subjetividade muito vívido. Você vê o mundo através dos olhos deles, eles trazem você para suas mentes.”

Caroline Polachek se apresenta ao vivo no palco durante um show no Huxleys Neue Welt. Crédito: Frank Hoensch Os comentários foram feitos depois que Polachek disse que está “infinitamente irritado” com os fãs comparando-a com Kate Bush.

Levando ao Twitter em janeiro, Polachek disse: “Embora eu perceba que é um grande elogio, estou infinitamente irritado por ouvir que sou ‘Kate Bush desta geração’. ELA é a Kate Bush da nossa geração, ela é uma artista ativa que está no topo das paradas e é insubstituível.”

“Eu, entretanto, sou a Caroline Polachek desta geração”, acrescentou.

Polachek retornará ao Reino Unido neste fim de semana para ser a atração principal do festival Wide Awake, em Londres, ao lado de Daniel Avery, Shygirl, Coucou Chloe, Blondeshell, Jockstrap e Joy Orbison.

‘Desire, I Want To Turn Into You’ foi lançado no Dia dos Namorados (14 de fevereiro) e segue ‘Pang’ de 2019. Em uma avaliação três estrelas, NME escreveu: “Seria injusto chamar o álbum de uma cápsula do tempo dos tempos atuais, por mais caóticos que sejam, pois parece que uma coleção irregular pode se transformar em outra coisa ao revisitá-la na próxima semana.”

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