O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), mensurado pela Fundação Getúlio Vargas, caiu 0,8 ponto em maio, para 111,8 pontos, nível ainda elevado, mas o menor desde fevereiro deste ano, quando o índice registrou 111,7 pontos.
Segundo especialistas, desde setembro do ano passado, o IIE-Br oscila em um patamar desconfortável de incerteza econômica. A discreta queda em maio é explicada pelo componente de Mídia, já que o componente de Expectativas caminhou em sentido oposto. O que influencia positivamente o cenário econômico do país é o avanço da proposta de um novo arcabouço fiscal, a relativa resiliência da atividade econômica e sinais de desinflação. No futuro, a convergência do indicador para níveis mais confortáveis depende da continuidade na construção de um cenário macroeconômico mais favorável.
O componente das expectativas, agora em 114 pontos, cresceu pela terceira vez seguida e contribui para o aumento do índice. Em contraposição, o componente relativo à Mídia atingiu o menor nível desde novembro de 2019.