A taxa de desemprego em Minas Gerais foi de 6,8% no primeiro trimestre de 2023. O resultado representa a menor taxa entre os estados do Sudeste e também está abaixo da média nacional, que é de 8,8%. Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Sudeste, a maior taxa de desemprego foi registrada no Rio de Janeiro, com 11,6%. Logo em seguida aparece São Paulo, com 8,5% e Espírito Santo, com 7%. Alexandre Arci, educador financeiro, avalia que esse resultado é fruto de uma busca contínua pela atração de investimento.
“Colocando dessa forma a empregabilidade como um fator diferencial do estado. Além disso, a busca de políticas públicas para melhorar a qualificação profissional dos mineiros”, comenta.
Dados do Sistema Nacional de Emprego (Sine) mostram que, atualmente, o estado conta com mais de 12 mil vagas de trabalho disponíveis.
De acordo com o governo do estado, ao longo de 2023 devem ser investidos R$ 4,9 milhões em incentivos para serviços do Sine, assim como para projetos de empregabilidade. Por meio de nota, a diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho da Sedese, Amanda Carvalho, pontua que “no âmbito da inclusão produtiva, somente em 2023, está previsto um aporte de R$ 3,4 milhões destinados a projetos de geração de renda, como o Trajeto Moda, que visa qualificar mulheres socialmente vulneráveis para o mercado da moda”.
A diretora revela que, com esses projetos de qualificação, a expectativa é capacitar mais três mil pessoas, ainda este ano, em pelo menos 26 municípios.
Veja Mais:
“Desconto no preço de veículos vai encarecer o diesel e prejudicar os pobres”, afirma economista
China aumenta em 20% importação de soja brasileira