No estado de São Paulo foi registrado um total de 1.939.187 unidades locais de empresas, mostrando um aumento contínuo ao longo do tempo. Entre os anos de 2020 e 2021, houve um crescimento de 4,7%. No ano de 2021, cerca de 15.798.651 pessoas estavam empregadas nessas empresas, representando um aumento de 4,1% em relação a 2020, que contava com 15.170.855 milhões de pessoas ocupadas.
O economista Guidi Nunes afirma que o número de pessoas que abriram MEI em São Paulo é um fenômeno — e que a estimativa é que esses microempreendedores avancem no nível.
“Além dessa questão das unidades do maior número, que também houve um crescimento de 4,1% em 2020, 15 milhões de pessoas ocupadas, houve um incremento de assalariados. Esse incremento de assalariados está muito associado ao microempreendedor individual. Que hoje é um fenômeno, ele chegou a 14,5 milhões de empreendedores, microempreendedores individuais a nível Brasil. Eu espero que com o crescimento da economia esse montante de microempreendedor individual diminua. Quer dizer, que o pessoal avance para empresas de maior porte. Porque o MEI é para ser a porta de entrada das pessoas que querem abrir uma empresa no mundo dos negócios, então esse é o quadro”, ressaltou.
Em 2021, o salário médio mensal em São Paulo foi de 3,4 salários-mínimos ou R$3.758,99. No entanto, houve uma diminuição de 0,7% na média salarial em comparação com o ano de 2020, em que o salário médio mensal era de R$3.786,40.
O Cadastro Central de Empresas é um banco de dados IBGE, que reúne informações de registro e atividades econômicas da maioria das empresas e organizações que possuem Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) cadastrado na Receita Federal. Esse cadastro inclui tanto a administração pública quanto empresas e organizações sem fins lucrativos/internacionais.