Agora os cães servidores da Guarda Municipal (GM), do Rio de Janeiro, poderão ter um lar após a dispensa do serviço. É o que diz a Lei 7.974/2023, promulgada, nesta terça-feira (4), pela presidente em exercício da Câmara do Rio, vereadora Tânia Bastos.
De autoria da dos vereadores Welington Dias (PDT), Dr. Marcos Paulo (PSOL) e Vera Lins (PP), a medida permite a adoção dos animais do Grupamento de Cães de Guarda (GCG), com indicação do Executivo do órgão responsável pelo acompanhamento médico-veterinário e demais procedimentos de saúde.
Os interessados pela adoção podem se candidatar diretamente no canil da GM, na Av. Bartolomeu de Gusmão, 1200, na Mangueira. Para levar o animal para casa é preciso passar por uma seleção com acompanhamento dos parceiros de serviço dos cães. O processo começa com uma etapa de entrevista, na qual será avaliado o perfil do candidato, passa por um encontro com o animal e termina com a assinatura de um termo de responsabilidade — inclusive garantindo que o cão não voltará a trabalhar.
Segundo o vereador Wellington Dias, um dos idealizadores da proposta, esta é uma forma de recompensar os cães que começam a trabalhar a partir do primeiro ano de vida e se aposentam, em geral, ao completar 7 anos. “Nada mais justo que esses servidores tão dedicados tenham atendimento médico-veterinário por toda a sua vida”, afirma o parlamentar.
A prioridade na fila de adoção é do guarda que trabalhou com o animal. Posteriormente, o processo é aberto para profissionais do Grupamento de Cães de Guarda ou de outras unidades da GM-Rio, além da população como um todo.