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segunda-feira, novembro 25, 2024

Apoiado pelo BioParque do Rio, projeto Onças Urbanas monta as primeiras armadilhas fotográficas em unidade de conservação em Maricá 

CiênciaApoiado pelo BioParque do Rio, projeto Onças Urbanas monta as primeiras armadilhas fotográficas em unidade de conservação em Maricá 

O Projeto Onças Urbanas, que tem o apoio do BioParque do Rio e é coordenado pelo biólogo Izar Aximoff, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), se prepara para a primeira etapa do projeto. A partir de segunda-feira, 10 de julho, serão montadas as sete primeiras armadilhas fotográficas dentro do Refúgio da Vida Silvestre de Maricá, em Maricá.

A colocação dos equipamentos não é por acaso. Eles irão ajudar no monitoramento da presença de onças pardas ou até mesmo outras espécies em extinção, além da contagem de indivíduos e se estes estão interagindo com os moradores do entorno da unidade de conservação, já que são programadas para funcionar por 24 horas. Um dos principais objetivos com esta primeira instalação é entender se a onça macho, registrada durante a pandemia no local, ainda está na área.

Parceria em outras áreas 

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Além do apoio do mapeamento in loco, o BioParque do Rio irá ajudar na realização de atividades de educação ambiental com moradores do entorno e colaboradores que atuam no Parque Estadual da Pedra Branca, no Rio de Janeiro, no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Niterói e no Refúgio da Vida Silvestre de Maricá, em Maricá.

O projeto Onças Urbanas tem o objetivo conscientizar a população de que é possível animais e humanos viverem sem conflito nas grandes cidades. Através do mapeamento, deveremos preparar uma publicação com todas as localidades onde as onças se encontram no estado”, diz Izar Aximoff. Com o intuito de ampliar a área monitorada, ele afirma ainda que a ideia é tentar encontrar algum outro indivíduo e que se houver uma fêmea na região seria sensacional. “Vamos monitorar também o macaco bugio, que está ameaçado no Brasil. A população desse primata no REVIS quase foi inteiramente dizimada pela febre amarela nos últimos anos. Queremos saber se ela está se recuperando”. Conclui o biólogo.

Para Marcos Traad, diretor técnico do Grupo Cataratas, a parceria do BioParque com o Onças Urbanas é uma oportunidade para o equipamento de promover ações de conservação integrada da fauna, além de intercâmbio profissional para pesquisas: “O BioParque do Rio foi criado com um modelo que privilegia o bem-estar animal, oferecendo educação e pesquisa de ponta, sempre pautado na tríade educação, pesquisa e conservação. Nada mais natural que apoiarmos um projeto que esteja de acordo com o que acreditamos”, diz o diretor técnico.

A parceria entre o BioParque do Rio e o projeto Onças Urbanas tem previsão de duração de um ano

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