O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve queda de 1,45% em junho.
No mês anterior, a queda havia sido de -2,33% e, com este resultado, o índice tem queda acumulada de -7,44% em 12 meses.
Em uma comparação com o ano anterior, o índice havia subido neste mesmo mês e, em um período de um ano, acumulava elevação de 11,12%.
Este índice é composto pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 2,13% em junho. No mês anterior, o Índice já havia apresentado queda de 3,37%. O principal responsável pela queda foi o item de alimentos processados, que faz parte dos bens finais.
Com relação aos bens intermediários, a principal queda ocorre em combustíveis e lubrificantes para a produção, em -5,28%.
Nas Matérias-Primas Brutas houve queda de 3,71% e contribuíram para este movimento a queda dos preços do leite in natura, café em grão e aves. Por outro lado, contribuíram para contenção de menores preços o registrado para o minério de ferro, em -2,19% (após queda anterior de -11.89%), soja em grão (-3,61%) e milho em grão (-11,75%).
Ainda que estes produtos estejam com queda de preço, a queda observada neste mês foi menor do que em relação ao mês anterior.
Já para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) houve queda de 0,10% em junho, após alta de maio. Seis das oito classes do índice tiveram baixa: Transportes, Alimentação, Habitação, Saúde e Cuidados Pessoais, Despesas Diversas e Comunicação.
As principais contribuições vieram dos itens automóvel novo (-5,47%), laticínios (-0,45%), gás de cozinha (-2,71%) e artigos de higiene (-0,39%).
Os grupos Educação, Leitura e Recreação, além de Vestuário, subiram. As maiores altas vieram das passagens aéreas (4,77%) e roupas (0,57%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,71% em junho, impulsionado principalmente por Materiais e Equipamentos. Serviços e Mão de Obra registraram queda neste mês.
Materiais para instalação registraram as maiores quedas, de -1,09%.
Já revestimentos, louças e pisos, esquadrias e ferragens, além de material para pintura registraram alta em junho.