O volume de vendas do varejo brasileiro recuou 1,0% entre abril e maio.
A média móvel trimestral também apresentou queda, de -0,1%.
Esta é a primeira taxa negativa após nove meses de altas. Porém, o acumulado do ano chegou a 1,3% e o acumulado de 12 meses em 0,8%.
O patamar de vendas do varejo está 3,6% abaixo do recorde, que foi em outubro de 2020.
O índice inclui setores que comercializam combustíveis, alimentos, vestuário, móveis, artigos farmacêuticos, livros e papelaria, material de informática e artigos de uso pessoal e doméstico.
Quatro atividades recuaram: Tecidos, vestuário e calçados (-3,3%), Hipermercado, supermercados e produtos alimentícios (-3,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,3%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,7%).
Outras quatro tiveram crescimento: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,3%), Livros, jornais, revistas e papelaria (1,7%), Combustíveis e lubrificantes (1,4%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,1%).
Já o comércio varejista ampliado inclui veículos, materiais de construção, e produtos alimentícios de bebida e fumo.
Para ele, Veículos e motos, partes e peças, cresceram 2,1%, enquanto Material de Construção teve queda de 0,9% na passagem de abril para maio de 2023.
Incluindo todos os itens mensurados, em média o comércio varejista ampliado teve queda de 1,1% frente a abril. Porém, em relação a maio de 2022, o índice subiu 3,0% e este é o quinto mês consecutivo de variações positivas.